quarta-feira, 22 de abril de 2015

GREVE DOS PROFESSORES CONTINUA EM TODO O ESTADO

     A reunião entre representantes do Governo do Pará e professores da rede estadual de ensino, que ocorreu no fim da manhã desta quarta-feira (22), na sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), em Belém, terminou sem acordo e a greve da categoria está mantida. 

     Os docentes devem se reunir em assembleia na próxima quinta-feira (23).

     Os professores entraram em greve no último dia 25 de março e reivindicam o pagamento de acordo com o piso salarial nacional, reajuste do vale-alimentação e pedem também a reforma e a construção de escolas em Belém e no interior do estado.


     No último dia 14, a desembargadora Gleide Moura considerou a greve abusiva, determinando que os professores retornassem ao trabalho, mas a categoria recorreu na Justiça.


Paralisação

     A greve dos professores do Pará começou no dia 25 de março e teve adesão de profissionais em mais de 100 municípios do Pará, de acordo com o Sindicato. 

     Os grevistas reivindicam pagamento do piso salarial que, segundo eles, não ocorre desde janeiro de 2015. 

     Os professores pedem ainda reajuste do vale-alimentação e melhorias, como a realização de obras de reforma e construção de mais escolas em Belém e no interior. 

     Eles também estão insatisfeitos com a retirada da carga horária e redução salarial, além do não cumprimento do acordo de concurso público e plano de carreira unificado. (G1/PA)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

JUSTIÇA DETERMINA FIM DA GREVE NA EDUCAÇÃO

     A desembargadora Gleide Pereira de Moura determinou na manhã desta terça-feira (14) que todos os professores em greve do Pará devem voltar ao trabalho em 24 horas. 

     A decisão ainda proíbe a categoria de protestar interditando ruas e espaços públicos.

     Em caso de descumprimento, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) poderá ser multado em R$ 20 mil por dia. 

     O Sintepp informou, através das redes sociais, que a greve está pautada em reivindicações inquestionáveis de ilegalidades praticadas e assumidas pelo próprio Estado, e que o sindicato vai recorrer da decisão judicial.

     A greve dos professores do Pará começou no dia 25 de março e teve adesão de profissionais em mais de 100 municípios do Pará, de acordo com o sindicato. 

     Os professores reivindicam pagamento do piso salarial que, segundo eles, não ocorre desde janeiro de 2015. 

     Os professores pedem ainda reajuste do vale-alimentação e melhorias, como a realização de obras de reforma e construção de mais escolas em Belém e no interior. 

     Eles também estão insatisfeitos com a retirada da carga horária e redução salarial, além do não cumprimento do acordo de concurso público e plano de carreira unificado.

Abusividade

     A decisão da justiça atende ao pedido de abusividade da greve movido pela Procuradoria do Estado movido na última sexta-feira (10). 

     A PGE aLega que a greve seria ilegal pois o sindicato determinou a paralisação durante o processo de negociação, e que a interdição de vias e ocupação de prédios impede servidores estaduais de trabalhar.


     A desembargadora mandou citar as partes interessadas para que apresente resposta às alegações do Estado, sob pena de confissão dos atos. 

     O Sintepp informou que irá recorrer da decisão, e não descartou fazer novos protestos interditando vias. (G1/PA)


quinta-feira, 9 de abril de 2015

REPÓRTER AMEAÇADO POR POLICIAIS

     Desde a última terça-feira (7), o repórter fotográfico Fabiano Rocha do diário Extra (Rio de Janeiro) tem recebido ameaças de membros da Polícia Militar em redes sociais. 

     As mensagens começaram após a publicação de uma foto, de sua autoria, que mostra um policial do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) usando touca ninja. 

     Rocha registrou a imagem enquanto cobria os conflitos entre a PM e traficantes no Complexo do Alemão.

     Após a veiculação da foto, policiais divulgaram em páginas de uma rede social a imagem de Rocha e de sua família, além de dados pessoais e endereço do fotógrafo (que, segundo o Extra, eram falsos). 

     Alguns chegam a afirmar que ele "tem que tomar tiro na testa", enquanto outros defendem que ele deve ser intimidado para deixar de fotografar, chamando seu trabalho de "babaquice".



     A Abraji considera grave a exposição de informações pessoais de Fabiano e de seus familiares na rede, pois coloca em risco a segurança do profissional. 

     Mais graves ainda são as ameaças e incitações à violência: nenhum jornalista deve sofrer intimidações ou represálias por realizar seu trabalho. 

     A Abraji espera que os responsáveis pelas ameaças recebam as sanções adequadas. 

     A atividade jornalística é fundamental para o exercício do direito de acesso a informações e, portanto, à democracia. 

     Impedir ou criar obstáculos para sua realização é prejudicial à sociedade. (Andréa Copolilo)


POLÍCIA INVESTIGA ASSASSINATO DE EMPRESÁRIO


           JACUNDÁ - ANTONIO BARROSO

     O corpo do empresário Itamar Alves Figueiredo, 46 anos, foi sepultado no final da tarde de quarta-feira, no cemitério da cidade de Jacundá, em meio a grande comoção. 

     Cortejo fúnebre reuniu uma multidão que deu o último adeus ao vice-presidente da Cooperativa de Transportes de Passageiros (Transjac), morto com três tiros enquanto trabalhava no terminal rodoviário da cidade.

     Tanto a polícia Civil quanto a Militar empreenderam buscas ao assassino que fugiu na garupa de uma moto Brós. 

     O assassinato aconteceu às 14h40 de terça-feira. 

     Na ocasião havia passageiros, lotadores e motoristas no local de embarque e desembarque de passageiros destinado a vans e micro-ônibus da cooperativa.

     Itamar Figueiredo, mais conhecido por Ita, estava ao lado de uma passageira quando um homem com aparência de 25 anos de idade se aproximou e sacou uma pistola calibre 380, disparou três tiros na vítima e correu em direção a um condutor de moto que estava na área reservada ao mototaxistas, subiu na garupa do veículo e fugiu pela rua 10 de Julho, em direção a estrada da Moran Madeira.

     A reportagem conversou com três pessoas que trabalham no local. Todas pediram anonimato dos seus nomes por temerem alguma retaliação. 

     O primeiro deles disse que ouviu uns estampidos. 

     “Imaginei que se tratava de bombinhas de artifícios, mas percebi que as pessoas correram. Quando passou o barulho dos tiros, saí e vi o companheiro estendido no piso. Não vi quem disparou os tiros”. 

     “Estava usando meu celular quando ouvi um, dois, três tiros, e muitas pessoas correram. Levantei a cabeça e percebi um homem deitado no chão e quando cheguei perto conheci que era o Ita”.

     Um terceiro deu mais detalhes. Segundo ele, Ita falava ao telefone e quando se aproximou do grupo de pessoas – aproximadamente 10 – um homem sacou a arma e efetuou os tiros. “Foi muito rápido. Só ouvi os tiros e o Ita já estava caído e um homem saiu com a arma na mão, pulou numa moto e desapareceu pela avenida Cristo Rei”.


     “Quando recebi a informação da rota de fuga, segui pela estrada vicinal da Moran, cerca de 10 quilômetros, mas não encontrei nada. Na volta perguntei a alguns moradores que me disseram que uma moto em alta velocidade havia entrado numa rua enfrente ao Clube Campestre. Por sinal, essa rua dá acesso a uma estrada que sai muito na Moran Madeira”, explicou o capitão Rogério Pereira.


     Segundo informou o delegado Sérgio Máximo, quando a viatura policial chegou ao terminal rodoviário a vítima agonizava no piso do prédio. “Nossa primeira providência foi tentar salvá-lo, conduzindo-o ao Hospital Municipal”. Ita chegou sem vida na Casa de Saúde.


     Em seguida, o delegado retornou à cena do crime na tentativa de encontrar informações sobre o caso. 

     À reportagem, Sérgio Máximo informou que a investigação está em andamento e não quis adiantar qualquer informação a respeito, e até mesmo sobre a linha de investigação adotada para esclarecer a morte.


     A morte de Itamar Alves causou grande comoção na cidade de Jacundá, onde a família vive há décadas. 

     Ele é filho da vereadora Adélia Alves Figueiredo, e Joaquim Bispo Figueiredo. É o terceiro filho de um total de 7 do casal.


     Deixou 7 filhos, entre eles 3 do atual casamento com Márcia Alves. Já atuava no ramo de transporte alternativo havia 25 anos. E há 7 fundou a Cooperativa Transjac, que faz linha entre Jacundá e Marabá.


Itamar Figueiredo levou três tiros na presença de várias testemunhas

Velório do empresário reuniu amigos e funcionários

JORNALISTA LEVA TIRO DURANTE ASSALTO

     O jornalista Juno Brasil foi baleado durante assalto na tarde desta quarta-feira (8), num trecho entre Parauapebas e Canaã dos Carajás, sudeste do Pará.

     Precisamente à altura do quilômetro 45, às proximidades do balneário Água Boa.

     Juno retornava de Canaã, onde tinha ido sacar o valor de R$ 1,8 mil em agência bancária daquela cidade.

     Ao perceber que estava sendo seguido por outra motocicleta preta, o profissional de Imprensa, que também estava na sua moto, tratou de acelerar.

     Mas foi perseguido de perto e quando os ocupantes da outra motocicleta conseguiram emparelhar, o da garupa sacou de um revólver e sem falar nada, foi logo disparando.

     Foram três tiros, mas apenas um atingiu o jornalista.

     Ele foi ferido no braço esquerdo, a altura da axila.

     O projétil transfixou.

     Juno Brasil caiu no meio do mato, todo ensanguentado, enquanto os meliantes saqueavam o dinheiro e outros pertences da vítima.

     Brasil foi socorrido por motoristas que passavam pela rodovia e levado para um Hospital de Parauapebas.

     O pôster manteve contato telefônico com o repórter, agora pela manhã, e pode garantir que ele está fora de perigo.

     Juno Brasil, por muitos anos fez parte da equipe do Jornal Opinião, onde integrava a Editoria de Polícia.

     Atualmente está radicado em Parauapebas.

     É a violência sem limites que assola a região. 


Local da bala onde Juno Brasil foi atingido no braço

quarta-feira, 8 de abril de 2015

JOVEM DA TESOURADA PODE FICAR COM GRAVES SEQUELAS

     Não é dos melhores o estado de saúde da jovem Érica Lima Vieira, atacada com uma tesourada nas costas na porta da casa dela, na avenida Paraíso, bairro da Liberdade.

     O caso aconteceu no Domingo de Páscoa, dia 5.

     Inicialmente a garota foi levada para o Hospital Municipal de Marabá (HMM), mas, devido a gravidade do seu estado de saúde, teve que ser transferida para o Hospital Regional Dr. Geraldo Veloso.

     A lâmina da tesoura tinha ficado encravada nas costas de Érica.

     O que exigiu delicada cirurgia para a retirada da mesma.

     Somente na terça-feira (7) é que a jovem deixou a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Regional do Sudeste do Pará.

     Mas o quadro clínico da paciente, segundo fontes do próprio HR, não são dos mais animadores.

     Informações iniciais davam conta, inclusive, que Érica corria sério risco de ficar tetraplégica.

     "Mas ainda é muito cedo para darmos qualquer prognóstico nesse sentido", disse a Assessoria de Imprensa do Hospital Regional, depois de contatar com a direção do Hospital.

     A notícia animadora, ainda segundo a Assessoria de Imprensa, é que na manhã desta quarta-feira a garota já conseguiu apresentar leve movimentação dos pés, o que não vinha conseguindo até então.  

     Ela segue em observação no Hospital Regional.

Érica foi atacada por outra mulher durante discussão banal por causa de namorado

A jovem esbanja exuberância na página pessoal do face, o que atraiu admiradores e muita inveja