terça-feira, 15 de julho de 2025

 INFRAESTRUTURA

Bairro Liberdade contemplado com pavimentação de qualidade

Pacote de obras da prefeitura finalmente alcançou uma das áreas mais tradicionais do núcleo Cidade Nova, há muito esquecida

MARABÁ

A Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop), da prefeitura de Marabá, intensifica os investimentos em infraestrutura urbana no Bairro Liberdade, Núcleo Cidade Nova, com a pavimentação e urbanização de importantes vias da comunidade. Entre elas, estão as ruas Nossa Senhora Aparecida, São Francisco e Travessa Planalto, que estão recebendo obras de drenagem, meio-fio, sarjeta, calçadas e pavimento em concreto.

Na rua Nossa Senhora Aparecida, os serviços estão em andamento em dois trechos. Entre as avenidas Tiradentes e 26 de Junho, está sendo executada a concretagem das calçadas. Entre as avenidas Maria Adelina e Brasil foram finalizadas as travessias em concreto para facilitar a mobilidade. A Travessa Planalto também está em obra; em um trecho ocorre a escavação de valas para receber meio-fio e sarjeta e, em outro, a montagem de formas e telas para tampas de caixas de passagem.

Essas intervenções mudam a paisagem e a rotina dos moradores, que antes enfrentavam lama, buracos e muita poeira. Para João Batista Figueiredo, morador da rua Nossa Senhora Aparecida desde 1985, o sentimento é de alívio e gratidão. “Aqui era só buraco. As administrações passadas nunca calçaram. Agora chegou. A gente só espera melhorias. Vai mudar tudo: saúde, trânsito, estilo de vida. É só alegria”, comenta.

A valorização dos imóveis e o conforto das novas calçadas também foram destacados pela professora Sara de Paula. “Antes era só buraco, muita lama e poeira. Agora temos asfalto, nossas casas foram valorizadas. É um benefício enorme para todos”, afirma.

Com 80 anos, dona Maria Silva também celebrou a mudança. “Agora está tudo ótimo. Poeira e lama acabaram. Estou muito feliz”, disse, emocionada.

Quem também compartilha da mesma alegria é Antônio Trajano Chaves, 64 anos. “Antes era só lama. Hoje tá bacana. Tá tudo correndo bem, a saúde melhora, a valorização também. É só felicidade”, afirmou, destacando que o sentimento é coletivo no bairro.

Para a jovem dona de casa Gleiciane Alves Mendes, de 21 anos, o fim dos buracos e da poeira foi o maior alívio. “Ajudou muito. Agora está bom para passar, ficou ótimo”, disse, relembrando os transtornos que a falta de pavimentação causava. (Osvaldo Henriques/Ascom/PMM)


                    Imagens: Lúcio Silva

Ruas do Liberdade ganham "cara nova" com pacote de obras da prefeitura



 ALERTA

O coração dos brasileiros está pedindo socorro

Não por doença de amor; casos de AVC em jovens crescem no Brasil e colocam em evidência a necessidade de check-ups cardiológicos regulares

MARABÁ

Era 1º de dezembro de 2022. A jornalista Larissa Rocha chegou para um evento de trabalho na cidade de Parauapebas já sentindo dor de cabeça. Naquela noite, ela teve que ser mestre de cerimônias devido à ausência de outro profissional. Apesar de ser uma atividade comum, Larissa estava apreensiva. Fez a abertura do evento já sentindo dificuldades na fala e, para descer do palco, precisou de ajuda. Ao se sentar, disse às pessoas ao seu redor: "Estou tendo um AVC." 

Algumas horas depois, a jornalista estava no pronto-socorro recebendo o diagnóstico de "enxaqueca", mas insistia com o médico que estava sofrendo um AVC. Em pouco tempo, ali mesmo no PS, perdeu a fala, embora estivesse consciente. Durante o exame de tomografia de crânio, escutou a confirmação: "É hemorrágico." Ela, mulher, relativamente saudável, 32 anos, havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Graças à insistência no próprio diagnóstico, Larissa recebeu o tratamento adequado e não se tornou parte da estatística da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que aponta as doenças cardiovasculares como causa de 400 mil mortes anuais no Brasil. A jornalista foi transferida para uma UTI em Belém, capital do estado, e enfrentou um processo de recuperação doloroso – especialmente quando, finalmente, recebeu o diagnóstico: AVC em consequência de um Burnout (esgotamento físico) não tratado. 

O aumento de casos de AVC em pessoas abaixo dos 45 anos, como o de Larissa, tem chamado a atenção dos especialistas. O cardiologista João Paulo Maia, pós-graduado em Medicina Esportiva e professor na Facimpa/Afya, em Marabá, alerta que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, responsáveis por cerca de 17,9 milhões de óbitos anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele destaca que a prevenção, por meio da realização de exames periódicos e check-ups cardiológicos, pode ser determinante para salvar vidas. 

"Ao realizar um check-up cardiológico, o paciente passa por uma avaliação completa que inclui exames como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico, MAPA e exames de sangue para avaliar os níveis de colesterol, glicose, função renal, ácido úrico e outros marcadores de risco. O objetivo é identificar precocemente condições como hipertensão, arritmias, insuficiência cardíaca e doença coronariana, entre outros problemas que, muitas vezes, são silenciosos, podendo levar a complicações graves e à morte", explica o cardiologista. Ainda segundo o médico, o check-up é indicado para todos. No entanto, pessoas dos grupos de risco – como hipertensos, diabéticos, fumantes, sedentários e obesos – e aqueles com histórico familiar de doenças cardíacas, principalmente em parentes de primeiro grau, precisam estar ainda mais atentos aos exames e sinais. Ele destaca o caso de pessoas jovens, como Larissa, que frequentemente mergulham no trabalho, negligenciam a boa alimentação e a prática de exercícios, além de viverem sob forte estresse. 

"O estresse, assim como momentos de raiva, tristeza ou exaustão física, pode ser um gatilho para desencadear um AVC. Por isso, observar seus limites e procurar ajuda médica e psicológica é fundamental", orienta o cardiologista. 

Aprendizados após o AVC 

"Fiz uma reflexão e tive a certeza de que a vida nos dois anos anteriores ao AVC não era o mar de rosas que eu pensava. Eu vivia o pior estilo de vida possível, sofria com insônia, ansiedade e dores de cabeça que me levavam ao pronto-socorro e eram tratadas como normais. Com tudo isso, aprendi que o estresse do trabalho não é meu", desabafa a jornalista. 

Após o diagnóstico, Larissa teve que reaprender a viver. Foram necessárias muitas horas de fisioterapia, acompanhamento médico constante e diversos medicamentos – mas sempre com a força de vontade de seguir em frente. Nos treinos de crossfit, reencontrou a fonte de ânimo para retomar uma vida menos acelerada e mais focada nos cuidados consigo mesma. 

E, sobre se cuidar, ela também tem uma mensagem: "Ao perceber qualquer sinal diferente no seu corpo e na sua rotina, por menor que seja, pare para refletir sobre o que mudou e por quê. Não guarde problemas ou mágoas, não tente resolver tudo sozinho. E o mais importante: o check-up médico não tem idade obrigatória, deve ser feito como prevenção – e não apenas após o aparecimento da doença. Não existe vergonha em cuidar da saúde. O que existe é pressa e compromisso com você mesmo". 

Atendimentos 

Em Marabá, o Ambulatório da Facimpa/Afya dispõe de atendimento gratuito com cardiologista. Para receber atendimento, o paciente deve se direcionar ao prédio, que fica localizado na Rodovia Transamazônica, bairro Amapá, às proximidades do Centro de Saúde Pedro Cavalcante. Os atendimentos são agendados de acordo com a demanda, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30, e aos sábados, das 8h às 12h. (Elizabeth Ribeiro/Ascom/Facimpa)

                                         Imagens: Ascom/Facimpa

Jornalista Larissa Rocha repensou a vida depois que "pulou uma fogueira" em plena atividade profissional 

Hoje o crossfit faz parte do cotidiano de Larissa, "uma fonte de ânimo para uma vida menos acelerada"





quarta-feira, 11 de junho de 2025

 “GENÉRICOS”

Lista dos mais vendidos traz alerta para efeitos colaterais

Disfunção erétil, anti-inflamatórios e analgésicos estão no rol dos mais adquiridos pelos brasileiros; mas há riscos de pressão alta, entre outros 

MARABÁ

A aposentada Izaura Alves tem 89 anos de idade. Ela cuida de sua casa, prepara as refeições, supervisiona os netos e, sempre que pode, cultiva feijão, quiabo e outros alimentos no sítio dos filhos, lembrando o tempo que vivia na roça. Pertinho dos noventa anos, ela busca ter uma alimentação balanceada, lê muito e procura ter uma vida ativa. Mas o preço dos anos está sendo cobrado, e ela faz o tratamento de hipertensão arterial, doença que a acompanha há alguns anos.

Os medicamentos Losartana e Hidroclorotiazida são seus companheiros diários. Os medicamentos são receitados no postinho de saúde e retirados na farmácia do bairro onde ela mora. Às vezes, na falta da gratuidade, ela mesma compra, pois são remédios indispensáveis e com custo baixo.

Assim como dona Izaura, milhares de pessoas precisam da Losartana, o primeiro da lista dos dez medicamentos mais vendidos no Brasil, de acordo com pesquisa da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (ALANAC), divulgada recentemente. Isso confirma que grande parte da população sofre com a hipertensão arterial. Além da Losartana, outros três medicamentos da lista são para tratamento da mesma doença: Hidroclorotiazida, Enalapril e Atenolol.

Segundo o cardiologista João Paulo Maia, especialista e professor na Facimpa/Afya, em Marabá, o fato de quatro dos dez medicamentos da lista serem destinados ao tratamento da hipertensão arterial só comprova a prevalência da doença na população brasileira. “De acordo com dados da Pesquisa Vigitel 2023, aproximadamente 27,9% da população brasileira adulta foi diagnosticada com hipertensão. Em idosos com 65 anos ou mais, a prevalência aumenta significativamente, atingindo 60,9% da população”, pontua o cardiologista.

A hipertensão arterial é uma doença silenciosa que pode desencadear quadros graves, alerta o médico. “É importante que a população busque confirmar esse diagnóstico o quanto antes e inicie o tratamento, evitando a evolução para insuficiência cardíaca, doença renal crônica, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, ela é uma das principais causas de mortalidade no país, com 388 mortes por dia atribuídas à condição”, alerta João Paulo.

A lista dos medicamentos mais consumidos revela ainda o alto consumo de analgésicos (Dipirona), anti-inflamatórios (Nimesulida) e medicamentos para disfunção erétil (Tadalafila e Sildenafila). Nesste último caso, notou-se um aumento significativo na aquisição e consumo da Tadalafila como suposto ‘pré-treino milagroso’, o que, segundo o cardiologista, não tem comprovação científica. “Não há estudos científicos robustos que comprovem os benefícios do uso da Tadalafila como pré-treino. Embora algumas pesquisas investiguem os efeitos do medicamento em contextos relacionados ao desempenho físico, os resultados são preliminares e não sustentam seu uso para esse fim”.

O especialista orienta que a Tadalafila é um vasodilatador indicado para disfunção erétil e hipertensão pulmonar, mas seu uso como ‘pré-treino’ é perigoso e não indicado clinicamente.

Questionado sobre os riscos da automedicação em paralelo com a facilidade na aquisição de remédios, seja pelo baixo custo ou pelo fato de não precisar de receita médica, o cardiologista Paulo Maia destaca que a automedicação pode mascarar sintomas e atrasar o diagnóstico de doenças graves. “Podem ocorrer reações adversas devido a efeito colateral das medicações, intoxicações causando lesão hepática e renal, além de dependência psicológica e física. E um dos fatores que leva a população a essa automedicação é o baixo número de vagas para atendimento com especialistas na rede pública de saúde”, lamenta.

No ambulatório da Facimpa/Afya, em Marabá, apenas na especialidade do cardiologista, 227 pacientes foram atendidos gratuitamente entre fevereiro e abril deste ano. “O importante, mesmo com toda essa dificuldade, é procurar atendimento especializado antes de iniciar o uso de medicamentos, sem esquecer que manter hábitos de vida saudáveis é o primeiro passo para uma vida melhor”, finaliza o cardiologista.

Sobre a Afya   

A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos.

Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers.

Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br. (Texto: Elizabeth Ribeiro)

Imagens: Elizabeth Ribeiro

 

Cardiologista João Paulo alerta para o risco da automedicação: "Podem ocorrer reações adversas"

Vó Izaura não passa sem seu Losartana, mas tudo devidamente receitado pelo médico

segunda-feira, 9 de junho de 2025

 GARI DOS RIOS

Equipe recolhe de quatro a sete contêineres de lixo por dia

Modalidade ribeirinha percorre balneários do município e a constatação é a pior possível: parte da população segue sem o mínimo de conscientização ambiental

MARABÁ

A limpeza dos rios de Marabá é um dever de todos, mas um grupo em especial realiza esse serviço todos os dias, das 7h às 17h. O Programa Gari dos Rios, do Serviço de Saneamento Ambiental (SSAM), atua há oito anos na coleta de resíduos nos Rios Tocantins e Itacaiúnas, e nas praias do Tucunaré e da região do Espírito Santo.

Atualmente, o programa conta com três embarcações e seis agentes que atuam na Praia do Tucunaré e na margem que vai da Avenida Transmangueira até a Vila Canaã. No complexo de praias do Espírito Santo, o programa conta com quatro agentes e uma embarcação. Nas áreas ribeirinhas, a coleta é realizada junto às residências de duas a três vezes por semana.

Com a chegada do veraneio, que ocorre entre os meses de junho e setembro, e o aumento no fluxo de pessoas nas praias da região, serão 16 agentes que irão reforçar a coleta de resíduos. Por dia, as equipes coletam, em média, quatro contêineres de resíduos.

 “O programa tem como principal finalidade a contribuição ao meio ambiente, com recolhimento de resíduos sólidos deixados pelos usuários desses pontos. Esse material é recolhido, transportado por embarcações e depositados em contêineres na margem, aqui na Santa Rosa, e de lá vão para o aterro sanitário. O descarte desordenado é o que nos dá mais trabalho, mas os garis dos rios agem com muita alegria, muito prazer no trabalho”, ressalta Mancipor Lopes, diretor-presidente do SSAM.

Jefferson Vasconcelos é fiscal de uma das equipes do Gari dos Rios e trabalha há oito anos no programa. Para ele, o trabalho do programa é necessário para a limpeza e a conservação dos rios, contribuindo para o bem-estar do meio ambiente. Ele deixa uma mensagem para a população. “Eu queria pedir para a população marabaense e visitantes, para quando vir à praia no período de veraneio, levar uma sacolinha, organizar o lixo. Mesmo que deixe na praia, mas deixe organizado que a gente vai passar e recolher. Para mim, é muito gratificante porque eu amo meu trabalho, admiro meu trabalho. Para mim, é uma felicidade imensa fazer parte desse grupo e essa família que é a Gari dos Rios”, afirma. (Ronaldo Palheta/Ascom/PMM)

                                     Imagens: Sara Lopes

Esta "produção" diária mais que dobra no período de veraneio 



Na Orla do Tocantins o cenário é o pior possível, com destaque para os finais de semana
Mancípor Lopes comanda o Serviço de Saneamento Ambiental 
Jefferson Vasconcelos pede mais conscientização por parte dos veranistas 

Essa modalidade de coleta de lixo já funciona há 8 anos em Marabá






segunda-feira, 2 de junho de 2025

 Facimpa

Entidade de ensino superior anuncia novos cursos para breve

Coordenação recebeu imprensa de Marabá para apresentar a estrutura de ensino nas amplas instalações da primeira faculdade de medicina privada da cidade

 

NILSON SANTOS

Em clima de confraternização pelo Dia Nacional da Imprensa, na manhã desta segunda-feira (2) a coordenação da Faculdade de Ciências Médicas do Pará (Facimpa) em Marabá, sudeste do Pará, recebeu jornalistas para um toour pelas amplas instalações da faculdade, uma das mais modernas e completas do interior do Norte do País. Atualmente a faculdade oferece apenas o curso de Medicina, e está com processo seletivo aberto para a primeira turma de Enfermagem, além de estar no aguardo de autorização do Ministério da Educação e Cultura (MEC), para, muito em breve, estar disponibilizando também os cursos de Biomedicina e Odontologia.

Funcionando na cidade desde agosto de 2019, a faculdade hoje atende um universo de 980 alunos, não só de Marabá, mas também de municípios circunvizinhos como Jacundá, Tucuruí, Parauapebas e até mesmo da capital, Belém. A primeira turma de formandos já sai agora no próximo mês de julho, cuja solenidade acontece no dia 2. Cerca de cem alunos estarão saindo da Facimpa, prontos para o mercado de trabalho.

Apesar de toda a infraestrutura da faculdade, que consta de auditório, salas de conferências e reuniões, laboratórios e oficinas com o que há de mais moderno para um curso de medicina, a Facimpa não dispõe de nenhum recurso por parte do Governo Federal. Mas mantém parceria com a Prefeitura de Marabá a fim de ofertar à população atendimento médico gratuito em seu Ambulatório-escola. As informações foram prestadas pela Coordenadora de Administração e Financeiro, Rayanna Bastos, auxiliada pela Coordenadora Comercial e de Marketing, Najla Barbosa Esteves.

Rayanna explica que os centros realísticos auxiliam no aprendizado dos alunos antes do contato com os pacientes. Os laboratórios são dotados de robôs, todos computadorizados, que simulam as mais diversas situações de um paciente, desde um estado grave, primeiros socorros, a casos mais simples, e até mesmo cesárias. Já a partir do nono semestre, eles começam a ter contato direto com humanos, através de estágios no Hospital Municipal de Marabá (HMM). Todos devidamente acompanhados por um profissional, um médico preceptor.

A Facimpa oferece atendimento à população, de forma gratuitas, através do Ambulatório que fica localizado próximo ao centro da cidade nova. Os atendimentos podem ser feitos por agendamento no local ou encaminhamento a partir dos postos de saúde e regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os alunos também realizam essa atividade, acompanhados de um preceptor.

Outro ponto positivo da faculdade, é o programa “Vem pra Facimpa”, uma ação executada junto às escolas de Ensino Médio do município, buscando “recrutar” quem está concluindo e venha a querer se dedicar pela carreira da medicina. Esses alunos são levados a conhecer a estrutura da faculdade, passam por palestras e, os vocacionados, são selecionados mediante notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Facimpa oferece ainda vestibular online, bolsas, e o ingresso pelo próprio Enem.

Pioneira – A Facimpa é a primeira faculdade privada a oferecer o curso de medicina. Essa entidade pertence ao consórcio Afya, considerado um dos mais importantes em termos de educação na área formação médica do Brasil. É a única que acompanha o aluno em toda a sua jornada, da graduação até a última especialização. A rede “Afya” está presente em 14 estados, com 37 unidades, sendo 32 com o curso de Medicina.

Em Marabá, essa expansão chegou para oferecer uma formação médica de qualidade, “alinhada às demandas de saúde da região”.

Dia da Imprensa – A oportunidade serviu também para a faculdade reunir jornalistas de Marabá, para confraternizar pelo Dia Nacional da Imprensa, comemorado no dia 1º de junho, último domingo. Aí teve como anfitriã a jornalista Elizabete Ribeiro, da Assessoria de Comunicação da Facimpa. Além de brindes, a turma foi agraciada com um lauto “coffee break”, regado com doces, salgados, sucos e frutas. Mas o que chamou mesmo a atenção foi uma cocada especial, preparada com esmero pela genitora da Bete, especialmente para a ocasião.
                                      Imagens: Nilson Santos/ Ascom



Laboratórios são estruturados com robôs computadorizados, para aulas presenciais

                                
                                         
Aqui o aluno se familiariza com todos os pormenores do corpo humano

                                
No final das apresentações, brindes e aquele lanche reforçado para a turma da Imprensa



segunda-feira, 19 de maio de 2025

 PÓSTUMA

Radialista homenageado com nome em praça pública no Jardim União

Miguel Casseb, que morreu recentemente em Belém vítima de AVC hemorrágico, teve uma trajetória de sucesso em Marabá com programa policial

 MARABÁ

A Prefeitura de Marabá entregou à comunidade do bairro Jardim União, Núcleo Cidade Nova, nesta sexta-feira (16), uma nova praça pública denominada de “Miguel Casseb”, homenagem póstuma ao radialista e que foi proposta pelo vereador Marcos Andrade (PSD). Projeto aprovado por unanimidade pelo legislativo marabaense, e sancionado pelo prefeito Tony Cunha (PL). Trata-se de um espaço moderno que beneficiará diretamente mais de 20 mil moradores dos bairros Jardim União, Bela Vista, e outros no entorno como Infraero e Liberdade.

A inauguração foi marcada com grande participação popular. Construída em tempo recorde de dois meses, o novo espaço público reúne área de recreação infantil, pista para skate, espaço para dança e convivência, iluminação de LED, paisagismo, além de pergolados e painéis artísticos. Durante a inauguração, Toni Cunha destacou a importância da obra para a qualidade de vida da população. “Essa comunidade há muitos anos pedia por um espaço de lazer. Fizemos essa praça em dois meses e é visível a alegria das crianças, das famílias. Estamos modernizando nossas praças, com novas assinaturas, mais beleza e funcionalidade, para que o povo viva a cidade em plenitude”, afirma o prefeito.

Toni também ressaltou a homenagem ao radialista Miguel Casseb, que dá nome à praça. “Nada mais justo do que homenagear o jornalista irreverente, que durante muitos anos levou a notícia ao povo de Marabá”.

Nova rotina- Moradora do bairro há 13 anos, a professora Sílvia Menezes celebrou a chegada do espaço. “É uma evolução, uma maravilha. Um local agradável para trazer as crianças, conversar, interagir. Também vai ajudar nas atividades da escola, porque aqui temos arte, natureza, um ambiente excelente para trabalhar com os alunos”.

Para Maria Rita, de 26 anos, mãe de dois meninos, a praça representa liberdade e proximidade. “A gente sempre precisava ir até a Liberdade ou a Cidade Nova para brincar. Agora está aqui, pertinho de casa. Amei muito”.

Antônio Sampaio, presidente do Instituto Comunitário Vivendo o Amanhã (Coviva), que atua na região com projetos sociais, reforçou o valor simbólico da nova praça. “Depois de 20 anos de bairro, a gente finalmente vê o poder público olhando com mais atenção para nós. É um espaço para a família, para o cuidado com a saúde, para socializar. Vai ajudar muito nas nossas atividades com crianças, capoeira, aeróbica e ações sociais”, disse.

Já o líder comunitário Thalysson Ribeiro expressou o sentimento coletivo. “Quase 20 anos esperando. Antes, quem queria lazer tinha que sair do bairro. Hoje temos um espaço nosso. Um sonho realizado”.

A Praça Miguel Casseb também chamou a atenção da juventude. Daniel Rodrigues, presidente da Associação Marabaense de Skate (Amask), aprovou o espaço. “É um bairro em crescimento. Há tempos a juventude esperava por um local assim. É lazer com compromisso”, elogia.

A skatista Maria Eduarda, conhecida como Vamp, de 20 anos, moradora do bairro, ficou encantada. “Achei incrível pensarem em todas as idades. Aqui tem espaço para mim, com piso lisinho, perfeito para o skate. Nem toda praça tem isso. Claro que sempre pode ter mais, mas é mais um espaço que vem para somar”.

Segundo o secretário adjunto de Obras, Dário Veloso, a obra seguiu o padrão do programa Ilumina Marabá, e foi pensada para atender diferentes públicos. “Em dois meses fizemos do zero: LED, brinquedos, área de skate, painéis, pergolados, paisagismo. É um espaço para todos, com segurança e beleza”,

O morador e escritor Adão Almeida sintetizou o sentimento coletivo. “Aqui no Bela Vista a gente tinha pouco lazer. Agora temos uma opção real, perto de casa, que muda a nossa convivência. Isso influencia na juventude, na educação e em toda a comunidade”, festeja o artista. (Osvaldo Henriques/ Ascom/PMM)

                                    Imagens: Sara Lopes e Bill
                                    Drone:     Wilielton Cadoso

                                
Praça Miguel Casseb é área de lazer para cerca de 20 mil pessoas

                                 
Prefeito Tony Cunha: "Nada mais justo do que homenagear o jornalista irreverente"

É praça para várias atividades, como o skate... 

... dança para o público feminino..

... e, claro, o espaço para a gurizada

terça-feira, 29 de abril de 2025

Articulação Integrada

Segunda reunião consolida planejamento para o veraneio

Voltada para o Turismo Sustentável, programação deste ano prevê o engajamento de várias secretarias para a chamada temporada alta

FABIANE BARBOSA

Na manhã desta terça-feira (29) foi a realizada a segunda reunião de planejamento do Veraneio 2025, na sede da Secretaria Municipal de Segurança Institucional (SMSI), com a presença de representantes das diversas secretarias e departamentos municipais envolvidos na organização dos eventos previstos para julho e parte do mês de agosto deste ano.

As Secretarias Municipais de Cultura (Secult), Meio Ambiente (Semma), Esporte e Lazer (Semel), Saúde (SMS), e Segurança Institucional (SMSI), além dos Departamentos de Vigilância Sanitária e Postura fizeram apresentações individuais de propostas ao vice-prefeito de Marabá, João Tatagiba, que também é titular das Secretarias de Turismo (Semtur) e de Mineração, Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia (Sicom).

“É um compromisso dessa gestão fazer um veraneio diferente, que a gente possa convidar pessoas de fora para conhecerem Marabá. Haja vista que temos riquezas naturais incríveis, então a nossa intenção é explorar esse potencial turístico de Marabá e o veraneio será o início desse novo momento”, ressalta João Tatagiba.

Com ênfase no aspecto ambiental, a bióloga Aracy Helena Marques, da Semma, destaca a importância de integrar a Educação Ambiental ao planejamento de um evento grande.