quarta-feira, 25 de setembro de 2013

TSE MANTÉM CASSAÇÃO DE MARIA RIBEIRO E CONFIRMA NOVAS ELEIÇÕES

     O ministro Dias Toffoli, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou na sexta-feira, 20, um Mandado deSegurança impetrado pelos advogados da prefeita de Palestina do Pará, Maria Ribeiro, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará pela prática de compra de votos e abuso de poder político e econômico nas eleições de 2012. 

     A defesa da gestora pretendia impedir a realização da eleição suplementar marcada para o dia 3 de novembro deste ano.

     De acordo com os advogados de Maria Ribeiro, o TRE, ao determinar a realização de novas eleições antes do julgamento do recurso especial pelo TSE, teria violado direito líquido e certo da mesma. 

     “Em juízo prefacial, não observo a existência dos requisitos para a concessão da tutela de urgência. 

     Inicialmente, verifico que os impetrantes apontam como ato coator a Resolução nº 5.176/2013, editada pelo TRE-PA para disciplinar novas eleições no município de Palestina do Pará, sem indicar, no entanto, vícios materiais supostamente existentes na referida norma que respaldem a impetração, mas limitam-se a sustentar seu direito líquido na necessidade de se aguardar o julgamento do recurso por esta Corte antes da realização da eleição suplementar e na plausibilidade do direito invocado nas razões recursais”. 

     Frisou o ministro na decisão ressaltando que não foi demonstrada a existência de excepcionalidades a ensejar o acolhimento do pedido de suspensão do ato que cassou o mandato da prefeita.

     O ministro citou ainda que foi constatado a incidência da captação ilícita de sufrágio, prevista no art. 41-A, considerando o depoimento das testemunhas, Luíz Gouveia Lima, que afirmou que recebeu 10 sacos de cimento, que após este fato resolveu votar na candidata, e também a testemunha, Mariano Januário de Amorim, que recebeu R$ 1.000,00 (hum mil reais) em troca de seu voto, para votar na candidata Maria Ribeiro da Silva.
     Dias Toffoli também ressaltou que quanto a sustentação de ilicitude da prova consistente na gravação de áudio e vídeo de entrevistas nas quais as testemunhas teriam confirmado a prática dos ilícitos, o TRE consignou que o conteúdo de tais declarações foi reafirmado em Juízo e, ao contrário do que alegado pela prefeita afastada, as entrevistas foram feitas com o consentimento dos entrevistado.  

     “Neste caso, as testemunhas compareceram livremente à emissora de TV, sem serem compelidas para tanto, e ainda, confirmaram em juízo o conteúdo das gravações. Desse modo, não há de se falar em violação à intimidade e à vida privada delas, pois a gravação somente não será admitida se afrontar alguma garantia constitucional. A reforma da decisão por este Tribunal demandaria, a princípio, novo exame das provas, providência que não se coaduna com a via do recurso especial. Ante o exposto, nego seguimento ao mandado de segurança”. 

     Sentenciou o ministro Dias Toffoli mantendo a decisão do TRE do Pará que cassou o mandato da prefeita de Palestina do Pará. (Do Site Folha do Bico do Papagaio)


Maria Ribeiro ainda tentou barrar as eleições suplementares junto ao TSE, sem sucesso

TSE MANTÉM CASSAÇÃO DE MARIA RIBEIRO E CONFIRMA NOVAS ELEIÇÕES

      O ministro Dias Toffoli, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou na sexta-feira, 20, um Mandado deSegurança impetrado pelos advogados da prefeita de Palestina do Pará, Maria Ribeiro, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará pela prática de compra de votos e abuso de poder político e econômico nas eleições de 2012. 

     A defesa da gestora pretendia impedir a realização da eleição suplementar marcada para o dia 3 de novembro deste ano.

     De acordo com os advogados de Maria Ribeiro, o TRE, ao determinar a realização de novas eleições antes do julgamento do recurso especial pelo TSE, teria violado direito líquido e certo da mesma. 

     “Em juízo prefacial, não observo a existência dos requisitos para a concessão da tutela de urgência. Inicialmente, verifico que os impetrantes apontam como ato coator a Resolução nº 5.176/2013, editada pelo TRE-PA para disciplinar novas eleições no município de Palestina do Pará, sem indicar, no entanto, vícios materiais supostamente existentes na referida norma que respaldem a impetração, mas limitam-se a sustentar seu direito líquido na necessidade de se aguardar o julgamento do recurso por esta Corte antes da realização da eleição suplementar e na plausibilidade do direito invocado nas razões recursais”. 

     Frisou o ministro na decisão ressaltando que não foi demonstrada a existência de excepcionalidades a ensejar o acolhimento do pedido de suspensão do ato que cassou o mandato da prefeita.

     O ministro citou ainda que foi constatado a incidência da captação ilícita de sufrágio, prevista no art. 41-A, considerando o depoimento das testemunhas, Luíz Gouveia Lima, que afirmou que recebeu 10 sacos de cimento, que após este fato resolveu votar na candidata, e também a testemunha, Mariano Januário de Amorim, que recebeu R$ 1.000,00 (hum mil reais) em troca de seu voto, para votar na candidata Maria Ribeiro da Silva.

     Dias Toffoli também ressaltou que quanto a sustentação de ilicitude da prova consistente na gravação de áudio e vídeo de entrevistas nas quais as testemunhas teriam confirmado a prática dos ilícitos, o TRE consignou que o conteúdo de tais declarações foi reafirmado em Juízo e, ao contrário do que alegado pela prefeita afastada, as entrevistas foram feitas com o consentimento dos entrevistado.  

     “Neste caso, as testemunhas compareceram livremente à emissora de TV, sem serem compelidas para tanto, e ainda, confirmaram em juízo o conteúdo das gravações. Desse modo, não há de se falar em violação à intimidade e à vida privada delas, pois a gravação somente não será admitida se afrontar alguma garantia constitucional. A reforma do decisão por este Tribunal demandaria, a princípio, novo exame das provas, providência que não se coaduna com a via do recurso especial. Ante o exposto, nego seguimento ao mandado de segurança”. 

     Sentenciou o ministro Dias Toffoli mantendo a decisão do TRE do Pará que cassou o mandato da prefeita de Palestina do Pará.


Maria Ribeiro ainda tentou barrar as eleições suplementares junto ao TSE, sem sucesso

PALESTINA DO PARÁ EM CLIMA DE CAMPANHA POLÍTICA

     O município de Palestina do Pará vive intenso clima de campanha política.

     Com a cassação da prefeita Maria Ribeiro e de sua vice, Maria Liduína, ambas do PSDB, o eleitor de Palestina do Pará vai novamente às urnas no próximo dia 3 de novembro, conforme determinado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

     Na disputa está o ex-prefeito do município, Walciney Ferreira Gomes (PMDB), que na eleição do ano passado perdeu para a própria Maria Ribeiro por uma diferença de apenas 44 votos.

    O outro candidato é o presidente da Câmara, vereador Adeuvaldo Pereira de Souza (PSDB), que com o afastamento de Ribeiro vêm respondendo interinamente pela prefeitura.

     Adeuvaldo é do grupo político de Maria Ribeiro, que tem o apoio explícito do governador Simão Jatene.

     Caso venha a se confirmar a tendência revelada em pesquisas ainda no pleito passado, Walciney deve ganhar com larga margem de vantagem.

     Maria Ribeiro só conseguiu se reeleger graças a manobras eivadas de irregularidades, como transferência de eleitores de outros domicílios eleitorais, e escancarada compra de votos.

     O que configurou crime eleitoral.

     Como ficou amplamente comprovado através de investigações comandadas pela Promotoria e Justiça Eleitoral, respectivamente.

     O que acabou resultando na cassação da prefeita e, de sua vice, respectivamente.

     E, consequentemente, na necessidade da realização de nova eleição suplementar. 

ASSINADA ORDEM DE SERVIÇO PARA GROTA DO AEROPORTO

     O prefeito de Marabá, João Salame, assinou a ordem de serviço das obras de macrodrenagem da Grota do Aeroporto, que beneficiará 7.890 famílias residentes em  bairros do Núcleo Cidade Nova.
     Mais de 25 mil pessoas estão na abrangência do projeto de urbanização.
     O ato de assinatura da OS ocorreu na noite de terça-feira,  24, na confluência dos bairros Liberdade e Independência,  mais precisamente no Ginásio Irmã Teodora, que recebeu cerca de 800 pessoas, entre lideranças de bairros, presidentes de associações, dirigentes comunitários, políticos e secretários municipais, além de executivos da Caixa Econômica Federal, instituição  responsável pelo repasse dos recursos.
     Em sua primeira  etapa, a macrodrenagem terá aporte de R$ 187 milhões.
     Cinco bairros sentirão os efeitos da intervenção urbana: Infraero, Liberdade, Laranjeira, Independência e Bom Planalto.
     Ao todo, 65 ruas e avenidas receberão 70 km de pavimentação.
     A macrodrenagem prevê ainda execução de 2 km de canal aberto, 5 km de galerias de concreto e 30 km de rede de drenagem.
     Para a prevenção de inundações, serão construídas cinco lagoas de retenção com elevatórias de águas pluviais, além de 2,4 km de diques de contenção de cheias.
     Projeto alocará recursos para a recuperação ambiental de 7.116  KM2 de áreas degradadas, remoção de moradias em áreas de inundação e plantio de mudas de árvores nativas para revitalização da área degradada.
     No campo da mobilidade urbana, a macrodrenagem realizará intervenções visando melhoria de vias para circulação de coletivos urbanos, sinalização horizontal e vertical, reestruturação  dos passeios com implantação de piso tátil visual, largura mínima para trafegabilidade de pedestres ´bem como implantação de pontos cobertos para usuários de transportes coletivos.
     No campo de habitação,  regularização fundiária com o cadastramento e emissão de títulos aos proprietários de imóveis da área de intervenção.
     Ao todo, serão construídas  1.376 casas populares, do programa “Minha Casa, Minha Vida, que terá aporte de R$ 85 milhões.
     Durante assinatura da ordem de serviço, prefeito João Salame apresentou  ao público o engenheiro Luciano Capuzzo, da Construtora Centro Minas (CCM), responsável pela grande obra. 

     O executivo revelou que o canteiro de obras da firma já está instalada na cidade e que deverá iniciar os serviços a partir de outubro.
     Também em outubro,  é provável que João Salame determine a publicação do edital para a contratação da empresa que realizará a macrodrenagem da Grota Criminosa.
     Esse projeto prevê intervenções urbanas em  cerca de dez Folhas da Nova Marabá, com mais 30 km de asfalto.
     Prefeito que encerrar o ano de 2013 consolidando as duas primeiras grandes obras de sua gestão, embora venha enfrentando ao longo do período sérias adversidades financeiras herdadas da administração anterior.
     Durante solenidade no ginásio Irmã Teodora, o secretário de Obras Antonio de Pádua fez explanação detalhada de toda a macrodrenagem, que mudará completamente o modo de vida  da comunidade.
     João Salame, depois que assinou a ordem de serviço (foto abaixo) fez um apelo aos executivos da CCM no sentido de priorizar a contratação de mão de obra dos bairros a serem afetados pela macrodrenagem. 

     “Precisamos dessa contribuição da construtora, para ajudar a reduzir  a faixa de desemprego que assola a população, proporcionando, com  essa contribuição,  a redução das dificuldades de sobrevivência de centenas de famílias”.
     A primeira etapa da obra, como já anunciado, terá aporte de R$ 187 milhões.
     Em sua segunda etapa, mais R$ 53 milhões serão liberados pela CEF, totalizando R$ 240 milhões. (Do site Hiroshi Bogea)


Ginásio Irmã Teodora esteve lotado de pessoas que foram prestigiar evento histórico


Momento da assinatura da OS pelo prefeito João Salame e representantes da Caixa Econômica

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

CONFIRMADA NOVA DATA PARA ELEIÇÕES MUNICIPAIS EM PALESTINA DO PARÁ

     Finalmente o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) definiu o calendário eleitoral para o município de Palestina do Pará.

     A nova eleição está marcada para o dia 3 de novembro, quando será conhecido o novo prefeito municipal.

     Pela resolução publicada nesta quinta-feira pelo TRE,o calendário deve seguir o seguinte rito:

     De 10 até dia 13 de setembro, prazo para os candidatos requerem o registro;

     Dia 15 é a data limite para o registro de candidatura;

     A partir do dia 16 inicia a campanha eleitoral.

     Só para situar o leitor, as novas eleições municipais foram determinadas para Palestina do Pará pelo fato da prefeita Maria Ribeiro (PSDB), ter tido o mandato cassado pela Justiça Eleitoral.

     Juntamente com a vice dela, Maria Liduína, mesmo partido.

     É que as duas, de acordo com denúncia acatada pelo Ministério Público Eleitoral e referendada pela Justiça Eleitoral, teriam cometido “Captação ilícita de sufrágio” para conseguir a reeleição.

     O que, em palavra simples e direta, significa que as duas Marias praticaram MARACUTAIA, e das grossas, para se manterem no poder.

     Através da compra escancarada de votos.

     É o que consta do bojo do relatório final, de 19 páginas, assinado pelo juiz Luciano Mendes Scaliza, presidente da 57ª Zona Eleitoral.

     Foi quem acatou a denúncia de fraude eleitoral formulada pela Coligação Majoritária  “Palestina de Volta ao Progresso”, formada pelos partidos PMDB, PT, PTB, PRP, e PCdoB.

     Essa denúncia é que levou a cassação da prefeita reeleita, Maria Ribeiro.

     Para as eleições de 3 de novembro, a coligação “Palestina de Volta ao Progresso” vai manter a mesma configuração.

     Walciney Gomes sai candidato à prefeito, tendo como companheiro de chapa, Berlândio Soares.