sexta-feira, 6 de outubro de 2017

ÁGUIA DE MARABÁ AMEAÇA "JOGAR A TOALHA"

          Está no Diário Online desta sexta-feira, 6 de outubro: 

          MARABÁ


     Com uma dívida de R$ 500 mil, o Águia de Marabá está sem presidente atualmente e aberto a quem tiver peito para assumi-lo. 

     Após reunião a portas fechadas, realizada na tarde da última quarta-feira (5), em Marabá, o presidente do clube, Sebastião Ferreira Neto, e o vice Pedro Corrêa renunciaram ao cargo.

     A diretoria apoiou a decisão e deu um prazo de 15 dias 
para que algum interessado se candidate a assumir o clube, com direito, claro, ao pacote de dívidas. 

     Após o prazo, uma assembleia geral será realizada e, caso não apareça interessados, o CNPJ do clube será extinto para evitar o acúmulo de dívidas. 

     Ferreirinha estava no cargo há 18 anos.

     Atualmente, o Águia deve médicos, jogadores, aluguéis de casas, contas de energia, supermercados, INSS e até o técnico Dario Pereyra, que comandou o time no ano de 2014. 

     Para completar, o ex-jogador Flamel está pleiteando na justiça o valor de 180 mil contra o clube.

     O clube precisa de, no mínimo, R$ 120 mil para resolver os problemas urgentes e tentar tocar o barco. 

     Segundo a comissão diretora, o time não tem possibilidade de levantar essa quantia, mesmo com o patrocínio adquirido recentemente, com o grupo Líder.

     Fundado no ano de 1982, o Águia viveu momentos brilhantes no futebol regional, paraense e nacional. 

     No seu auge, em 2008, o Águia conseguiu o acesso ao Brasileiro da Série C e por pouco não subiu para a Série B, ficando em quinto colocado no campeonato, onde permaneceu por oito anos consecutivos.

     Em 2009, passou para a 2° fase da Copa do Brasil e foi campeão da Taça Estado do Pará. 

     Em 2015, após derrota para o Fortaleza por 4x1, o time foi para na Série D. 

     Já neste ano, o time garantiu a vaga na elite do Parazão, que começa em janeiro de 2018.

     O clube azulino foi berço de bons jogadores, como Flamel, Victor Ferraz, Wando e Luiz Fernando, entre outros. 

     Em 2017, o garoto Tiago Mandi pode ter sido o último a ser revelado no clube marabaense. (Por Jéssika Ribeiro/DOL)


Nota do blogger: A matéria foi reproduzida na sua íntegra


                         Imagem: DOL

Ferreirinha decidiu "jogar a toalha" após 18 anos a frente do clube marabaense


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

SERÁ? - MARABÁ PRESTES A GANHAR PLANTA DE SINTERIZAÇÃO DO MANGANÊS

          AGÊNCIA PARÁ DE NOTÍCIAS

     O município de Marabá, no sudeste paraense, deve ganhar, em breve, uma planta de sinterização do manganês. 

     A Mineração Buritirama, empresa com sede em São Paulo e que possui uma mina na localidade da Vila União, em Marabá, planeja implantar esse projeto ao lado da atual mina.

     O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, e a diretora de Mineração e Transformação Mineral da Sedeme, Marily Germano, receberam nesta terça feira, 12, o Diretor da Mineração Buritirama, Endrigo Perteffi, que anunciou o interesse da empresa e postulou apoio do Estado pra viabilizar o empreendimento.

     De acordo com o titular da Sedeme, o Governo do Estado tem interesse em apoiar os empreendimentos que busquem a verticalização e a criação de empregos no Pará. “O Estado vai sim apoiar a empresa, em especial a qualificação de mão de obra da região, através do Pará Profissional, da Sectet (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica) para que a mão de obra local seja contratada. Vamos trabalhar também na orientação e apoiamento da empresa para a obtenção das licenças ambientais”, afirmou Adnan Demachki.

     O projeto prevê a criação de 400 empregos diretos, fora os empregos indiretos na prestação de serviços. 

     A expectativa é que a implantação dure 16 meses. 

     A Buritirama comercializa seus produtos nos mercados nacional e internacional, que tem em seu processo de beneficiamento mineral a utilização apenas de água como agente para a concentração dos minérios de manganês.

     A Buritirama produz anualmente 150 mil toneladas de manganês e prevê a duplicação da produção, para 300 mil toneladas/ano. 

     A sinterização é um processo no qual o minério compactado é submetido a temperaturas elevadas, criando uma alteração na estrutura microscópica do elemento base. 

     Sua finalidade é obter uma peça sólida coerente. (Por Tylon Maués)


                               Imagem: Agência Pará

Secretário Adan Demachki (C) e Marily Germano (E) discutem empreendimento com Endrigo Perteffi (D)





sábado, 9 de setembro de 2017

CRIME AMBIENTAL EM SÃO FÉLIX DO XINGU

     Ação de fiscalização resgata tartarugas no Tabuleiro do Embaubal


           AGÊNCIA PARÁ DE NOTÍCIAS

     Ao longo do mês de setembro, a Gerência da Região Administrativa do Xingu (GRX), do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), segue reforçando o trabalho de fiscalização da pesca predatória de quelônios no Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Tabuleiro do Embaubal.

     Em apenas uma semana de fiscalização, 16 tartarugas foram resgatadas pela equipe da GRX. 

     As espécies, que foram encontradas com vida, haviam sido capturadas ilegalmente e foram devolvidas ao seu habitat natural.

     O REVIS, de responsabilidade da GRX/Ideflor-bio, foi criado com objetivo central de proteção à tartaruga da Amazônia, que migra durante os meses de agosto a fevereiro pelo Rio Xingu, para desova nas praias do Tabuleiro do Embaubal, sendo a Unidade de Conservação com maior área de desova de tartarugas do Pará, abrigando uma extensa quantidade de filhotes. 

     A UC tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.

     Rotineiramente, a GRX realiza fiscalizações na área, junto ao Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAT/Senador José Porfírio), monitorando a desova e a eclosão dos ovos das tartarugas, no interior e no entorno das unidades. 

     As equipes percorrem toda a área do REVIS Tabuleiro do Embaubal e da RDS Vitória de Souzel, monitorando as principais ilhas no interior das Unidades em que ocorre a desova da tartaruga da Amazônia, tais como Juncal, Peteruçu, Peteruçuí, Embaubal, Jenipaí, Carão, Ponta do Miricituba e também no entorno das UCs. (Denise Silva)


    
                        
                      Imagem: Agência Pará de Notícias



Em apenas uma semana de fiscalização, 16 tartarugas foram resgatadas







sexta-feira, 25 de agosto de 2017

IMAZON APONTA QUEDA NO DESMATAMENTO NO PARÁ

     O trabalho desenvolvido pelo Governo do Pará na área ambiental nos últimos anos já surte efeito. 

     De acordo com dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgados nesta terça-feira, 22, o desmatamento na Amazônia Legal caiu 21% em um ano e o Pará apresentou queda tanto no número absoluto de quilômetros quadrados desmatados, de 31%, quanto na proporção total da Amazônia Legal afetada, que passou de 28,8% para 25,2%.

     Os gestores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas) avaliam que o investimento em novas tecnologias e em ferramentas de gestão colaboraram de forma decisiva para este desempenho, ou seja, uma nova forma de governança de território.

     Entre as novas ferramentas desenvolvidas pelo Governo para ampliar as possibilidades de monitoramento e controle ambiental está o Centro de Monitoramento Ambiental (Cimam), estrutura inaugurada este ano e que atua na preservação e conservação do meio ambiente no Pará e na Amazônia, e que tem capacidade de produzir, compartilhar e divulgar dados mediante gerenciamento de todas as bases de informações.

     Uma dessas bases é o projeto "De Olho na Floresta", sistema de monitoramento ambiental do Pará desenvolvido com atenção especial para os recursos florestais, que auxilia o processo desde o licenciamento até o monitoramento ambiental, utilizando tecnologia como imagens de satélite de alta resolução, com garantia de segurança técnica na apreciação dos projetos e da cobertura florestal. 

     As informações obtidas são disponibilizadas para consulta pública por meio do Portal da Transparência, outra inovação implantada pela Semas.

     Além do "De Olho na Floresta" e "Portal da Transparência", as ferramentas de gestão ambiental do Estado são o Cadastro Ambiental Rural (CAR), Programa de Regularização Ambiental do Estado do Pará (PRA) e o Simples Ambiental, todos modelos de gestão pautados na transparência e tecnologia, que buscam facilitar os procedimentos de produtores rurais, empresários e demais empreendimentos ambientais.

     O titular da Semas, Luiz Fernandes Rocha, defende que o trabalho integrado na área ambiental entre órgãos estaduais, federais e municipais é decisivo para controlar fatores que geram impacto no meio ambiente. 

     No Cimam, por exemplo, também está sediado e já funciona o Comando de Policiamento Ambiental (CPA).

     O secretário adjunto de Regularidade Ambiental, Thales Belo, ponderou sobre o caráter proativo das ações governamentais. “O estado está se antecipando a práticas de irregularidades. O resultado que a gente tem, com certeza, é a queda nessa prática do desmatamento e nessas irregularidades”.

     Thales explicou o funcionamento do trabalho. “A gente 
consegue ter um levantamento principal daquela demanda que se está trabalhando e quando se vai a campo já vai com um direcionamento muito fechado, ou seja, o estado já sabe aquilo que é alvo do trabalho, a gente não vai com algo para constatar, a gente antecipa essa ação como um todo. Isso tem feito com que as nossas operações sejam muito mais efetivas dentro dessa proposta de governança e gestão diferenciada”. (Agência Pará de Notícias)

                   Imagem: Agência Pará de Notícias






sexta-feira, 11 de agosto de 2017

DISQUE DENÚNCIA APRESENTA BALANÇO SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

     No Brasil, em agosto de 2017 está completando 11 anos que foi sancionada a Lei. 11.340 Maria da Penha, na qual criou mecanismos a fim de coibir crimes de violência doméstica

Dados DD Sudeste do Pará

O Disque Denúncia Sudeste do Pará atende todos os municípios do Sudeste do Estado, que totalizam 39 municípios, e possui duas centrais capacitadas para absorver todo contingente de denúncias e atendimentos provenientes da região. 

As Centrais de Atendimento estão localizadas nos municípios de Marabá e Parauapebas e contam com o aplicativo WhatsApp para recebimento de Web Denúncias. 

A Central de Marabá já recebeu mais de 20.398 ligações.

Desse total, 12.341 são denúncias e 8.057 são atendimento, sendo que a classe de crime contra pessoa encontra-se em 4º lugar e, dentro dessa classe, o crime de violência Contra Mulher encontra-se em 2º lugar no ranking dos crimes mais denunciados na central.

A central, por meio do DD Mulher traçou ainda o perfil dos agressores, e constatou que 85,00% da violência são cometidos na residência da própria vitima; 100% das agressões vêm do cônjuge, namorado ou ex – companheiro; 50% das vítimas têm filhos; dos tipos de violência: 90% física, 50% verbal, 15% Ameaças de Morte, 5% Cárcere Privado e 5% sofrem Violência Sexual, além das agressões por socos, Empurrões, Estrangulamento, Arma Branca, Arma de Fogo, Chutes e Pauladas.

O nível de violência chega a ser tão absurdo, que os agressores não se importam de agir na presença dos filhos ou pessoas próximas.

     Dos Bairros mais denunciados, a Nova Marabá lidera o ranking com 23% (Ver Tabela):

Gráfico 01 – Bairros mais denunciados.





Diga não a violência contra Mulher, Denuncie, Anonimato Garantido!
Disque Denúncia Sudeste do Pará 
(94) 3312-3350/ (94) 3346-2250
Whatsapp: (94) 98198-3350
ASCOM/Disque Denúncia Sudeste do Pará


terça-feira, 8 de agosto de 2017

"MONSTRO" ESTUPRA GAROTA ESPECIAL DE 15 ANOS

     
     Este "carantonha" aí pintando de galã não passa de um "monstro".

     Isso mesmo, um verdadeiro tarado sexual.

     No final da tarde desta segunda-feira este elemento, até aqui identificado como Enio Cardoso, violentou sexualmente uma adolescente de 15 anos de idade.

     Com o agravante de que a vítima é uma garota especial, das faculdades mentais.

     Ou seja, totalmente indefesa, sem condições nenhuma de gritar pelo menos para pedir socorro.

      Crime aconteceu na Folha 33, dentro de um barraco para onde a adolescente foi atraída.

      Outro agravante: esse maníaco sexual seria reincidente, já tendo feito outras vítimas, também menores, no Quilômetro 7 da Nova Marabá.

      Uma verdadeira ameaça manter esse desequilibrado no seio da sociedade de bem, além de um perigo constante para crianças e adolescentes.

       Estupro de vulnerável trata-se de crime hediondo e, como tal, o tarado em questão deve ser preso e punido exemplarmente, como determina a Lei.  



        

sábado, 22 de julho de 2017

MONITORAMENTO DE PRESOS CUSTA AO PARÁ CERCA DE R$ 345 MIL/MÊS

Proposta do Senado pode obrigar presos a pagarem pelas próprias tornozeleiras

                BELÉM
      O Estado do Pará gasta cerca de R$ 345 mil para monitorar com tornozeleiras eletrônicas os presos do regime aberto, que cumprem pena na prisão domiciliar, e detentos em saídas temporárias. 
     De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), os números podem flutuar diariamente mas, segundo o órgão, atualmente 1276 presos estão sendo monitorados no Estado.
      A maioria dos presos monitorados é homem: são 1112, e apenas 164 mulheres. 

     Quem determina se um preso usa a tornozeleira é a Justiça - cabe ao Estado apenas cumprir a decisão judicial. 

     No momento, a Susipe tem 162 determinações judiciais para serem cumpridas. 

     O Estado tem um estoque contratual de 800 tornozeleiras, mas há um processo licitatório em andamento para aquisição de 479 equipamentos que serão utilizadas com presos em audiência de custódia.

     Cada preso monitorado custa R$ 270 por mês para o governo. 

     Este valor está abaixo da média nacional, que é de R$ 301,25 segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). 

     O custo estimado pela Susipe envolve o aluguel do equipamento, manutenção, controle e tráfego de dados do GPS.

     Pode parecer um valor elevado, mas é apenas uma fração do que custa manter um preso na cadeia: cada pessoa encarcerada custa R$ 1.350 por mês aos cofres públicos - quatro vezes mais caro que o custo da tornozeleira. 

     E são justamente estes presos, de manutenção mais custosa, que são a maioria no Pará: segundo a Susipe, 15.687 pessoas estão custodiadas em unidades prisionais, o que representam um gasto aproximado de R$ 21 milhões por mês.


Monitoramento pago


     Mas o custo do monitoramento pode chegar a zero: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deverá votar em agosto um projeto que obriga o preso a pagar a própria tornozeleira eletrônica.

     Apresentado pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC), o projeto sobre as tornozeleiras tem caráter terminativo na CCJ, ou seja, se aprovado, seguirá para análise da Câmara sem votação do plenário. "A sociedade brasileira não pode e não deve arcar com esse custo", justificou Bauer.

     A relatora do projeto, Simone Tebet (PMDB-MG), deu parecer favorável e acrescentou a possibilidade de isentar o pagamento do monitoramento a presos que não tiverem condições financeiras de arcar com os custos mensais das tornozeleira. 

     Até o momento a proposta não especifica o que pode acontecer se o pagamento daqueles que forem cobrados não for efetuado.


     "Nada mais justo do que cobrar daquele que pode pagar pelo monitoramento. Agora, não dá para exigir de uma pessoa que ganha um salário mínimo, uma pessoa hipossuficiente, pobre, que ela tenha que pagar, descontar do seu salário. Esse acréscimo que fiz dá um equilíbrio, garante equidade e isonomia", disse a relatora. (Transcrito do G1/PA) 

                                                Foto: Divulgação/Polícia Civil


Tornozeleira representa economia para os cofres do Estado