quinta-feira, 28 de agosto de 2025

 AFYA

Redenção e Prefeitura ampliam rede de saúde pública

Primeira das três unidades que estão sendo reformadas e ampliadas para melhor atender a população será inaugurada nesta quinta feira (28)

 

REDENÇÃO (PA)  

A parceria entre a Afya Faculdade Redenção, antiga Fesar Afya, e a prefeitura do município está transformando a infraestrutura da saúde pública local, com a reforma e ampliação de três unidades de saúde. Mais do que obras físicas, o projeto representa um avanço significativo no atendimento à população e na formação prática dos futuros profissionais da medicina.

O principal objetivo desse esforço conjunto é o fortalecimento do atendimento gratuito à comunidade, que passará a contar com consultórios modernos, centros de especialidades e atendimento multiprofissional. Os moradores dos bairros contemplados terão acesso a serviços médicos e de enfermagem realizados por alunos supervisionados, além de equipes da própria prefeitura. “A população ganha muito com isso. Os postos reformados vão permitir que nossos alunos atendam diretamente a comunidade, com supervisão dos médicos da rede municipal. É uma troca rica: os alunos aprendem na prática e os moradores recebem atendimento qualificado”, destaca Diôgo Amaral Barbosa, Coordenador Acadêmico da Afya Faculdade Redenção.

A primeira unidade beneficiada através da parceria é o Posto de Saúde Araguaia, no Centro. A obra está finalizada e a inauguração está marcada para esta quinta-feira, 28 de agosto, às 15h. O espaço contará com 12 consultórios, sendo 4 novos e 8 reformados, e abrigará o novo Centro de Especialidades Dr. Cesar Paiva Correia Lima. O Posto fica localizado na Rua Altamira, nº 162, Setor Morada da Paz (ao lado do CTA).

A segunda obra é na Unidade de Saúde da Família IV Deusdete Noronha, localizada no Jardim Ariane. O trabalho está em fase inicial, com previsão de construção de 4 consultórios, com possibilidade de ampliação.

O terceiro espaço é a Unidade de Saúde da Família Planalto III, no bairro Planalto III. A obra está em fase final de construção e prevê 13 consultórios, sendo 2 específicos para atendimento ginecológico, com banheiros privativos. Todos os consultórios estão sendo entregues com central de ar instalada, armário, maca, mesa, cadeira giratória e duas cadeiras para pacientes.

A iniciativa reforça o compromisso da Afya Faculdade Redenção — integrante do maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil — com uma educação voltada para a realidade amazônica, promovendo a integração entre ensino, serviço e comunidade. Professores e alunos atuam diretamente nas unidades, oferecendo serviços de saúde e fortalecendo vínculos com os moradores.

“Esse modelo aproxima o aluno da realidade do SUS e da atenção básica. É uma formação que transforma não só o estudante, mas também a vida das pessoas que ele atende”, complementa Diôgo.

A médica Whatina Leite de Souza, secretária de Saúde do município, ressalta que essa parceria entre a Prefeitura de Redenção, no sul do Pará, e a Afya Faculdade Redenção é um marco para a saúde pública do município. “Estamos ampliando o acesso da população a serviços de qualidade, com estruturas modernas e equipes qualificadas. Os novos postos de saúde representam um verdadeiro diferencial para Redenção, fortalecendo o atendimento básico e aproximando ainda mais a comunidade dos cuidados que ela merece. É uma iniciativa que beneficia diretamente os moradores e contribui para a formação de profissionais comprometidos com a nossa realidade”, enfatiza a secretária.

Sobre a Afya   

Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos.

Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br,  e ir.afya.com.br. (Elizabeth Ribeiro/Ascom/Facimpa)

                                       Imagens: Ascom/Facimpa

Unidade ganhou consultório para atendimento multiprofissional 

Instalações mais amplas para melhor atender a comunidade

 

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

COMPRESSORES

Inovação tecnológica evita risco de morte iminente

Aparelhos torácicos funcionarão como socorristas, evitando uma parada cardiorrespiratória do paciente mesmo com a ambulância em movimento 

 

MARABÁ

Mais uma inovação em saúde vai ser utilizada dentro das Unidades de Suporte Básico (USB) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Trata-se dos três compressores torácicos que foram adquiridos pela Prefeitura de Marabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para atendimentos de paradas cardiorrespiratórias. 

No Brasil, existem alguns outros SAMUs que têm os aparelhos, mas dentro das Unidades de Suporte Avançado (USA). Marabá é o primeiro no Pará a ter o aparelho nas Unidades de Suporte Básico (USB), como explica a coordenadora do SAMU, Walternice Vieira. “Significa a realização de um sonho, porque sabemos o quanto é importante, o quanto isso traz qualidade no nosso atendimento e o benefício para a população que é atendida. A nossa ocorrência master é a parada cardiorrespiratória e não tem como ser diferente. É onde temos um risco iminente de morte. E se essas compressões não forem feitas com qualidade, com a profundidade adequada e na frequência ideal, o paciente infelizmente vai evoluir a óbito”, informa. 

Os aparelhos foram adquiridos para o SAMU 192 e funcionarão como um terceiro socorrista, fazendo a compressão do tórax do paciente no momento de uma parada cardiorrespiratória, para que haja uma ressuscitação cardiopulmonar. “Nesse momento, temos que entrar com um protocolo de suporte básico de vida, que requer compressões torácicas e ventilação. Eu costumo dizer que foi um ganho gigantesco porque funciona como um terceiro socorrista no local da parada. Dentro das unidades de suporte básico, vai o técnico de enfermagem ou doutor socorrista, com o compressor. Além de ganhar qualidade nessa compressão, ganhamos tempo, já que a compressão pode ser ininterrupta”, explica Walternice. 

Sem esse aparelho, diante de uma parada cardiorrespiratória, os socorristas não podiam transportar o paciente. Eles atendiam no local porque não podiam parar as compressões nem as ventilações. “Agora com o advento do compressor torácico, podemos fazer isso até com o paciente em transporte dentro da ambulância, liberando o outro socorrista pra fazer as medicações e as ventilações necessárias, enquanto o aparelho fica fazendo as compressões”, relata a coordenadora. 

Dentro do protocolo de atendimento pré-hospitalar, a frequência de compressão deve ser em torno de 100 a 120, numa compressão de até 5 cm do tórax. Os socorristas dividem essas compressões em ciclos de 2 minutos, fazendo 30 compressões para 2 ventilações, no caso do adulto.

“Então esse aparelho, além de fazer 30 para 2, ele também consegue fazer o 15 para 2, no caso de crianças, e consegue fazer a compressão ininterrupta para quando esse paciente já está entubado. Temos aí uma sobrevida, uma taxa de sobrevida de apenas 6% após uma parada cardiorrespiratória e com o compressor torácico, conseguimos aumentar até 10%. Ou seja, o mais importante realmente, além da desfibrilação desse paciente, são as compressões torácicas. E isso, vamos ter uma ajuda imensurável com os compressores torácicos”, pontua a coordenadora. 

Atendimento do SAMU

Criada em 2013, a Central Regional de Regulação das Urgências na Região de Carajás (CRRU) é responsável pelo atendimento do SAMU em 17 municípios da região, totalizando mais de 930 mil pessoas cobertas pelo serviço 24 horas por dia. Em Marabá, são cerca de 700 ocorrências atendidas por mês. A equipe do SAMU conta 24h por dia com dois médicos reguladores e um médico intervencionista, responsáveis por decidir quais equipes serão enviadas. Marabá conta com três bases de emergência, sendo uma em São Félix, uma na Nova Marabá, anexa ao Hospital Municipal, e uma no Cidade Nova, ligada à Secretaria Municipal de Saúde. (Fabiana Alves/Ascom/PMM)

                                  Imagens: Sara Lopes

Walternice Vieira festeja a chegada dos novos equipamentos, que vão ajudar à salvar vidas

Compressores torácicos são essenciais para evitar uma parada cardiorrespiratória fulminante  



AGOSTO DOURADO

Entre o amor que nutre e os desafios que silenciam 

Campanha visa promover o aleitamento materno como base da saúde infantil, assim como acolher as mães que enfrentam dificuldades

 

MARABÁ

 

“Eu amo amamentar, amo esse período. Mais que nunca estou conectada com o meu bebê”. Com essa frase, Letícia Alves Costa, de 28 anos, resume a intensidade e a beleza de sua experiência com a amamentação. Mãe de Jean Mael, nascido em março de 2021, e de Luna Sofia, recém-chegada em julho de 2025, Letícia viveu duas jornadas distintas, mas igualmente marcantes, no universo da maternidade.

Na primeira gestação, tudo correu tranquilamente. O parto foi normal, com 40 semanas e 4 dias, e a amamentação, embora desafiadora no início, se transformou em uma história de superação. “Meu seio feriu, sentia muita dor, pensei até em dar fórmula. Mas descobri que a pega estava errada e que o próprio leite ajudava a curar. Persistimos, aprendemos juntos, e ele mamou até os 2 anos e 7 meses”.

Com Luna, a experiência está sendo mais fluida. Letícia já sabia o caminho, mas ainda assim precisou reaprender. “Hoje tenho mais habilidade e facilidade. Mas continuo acreditando que amamentar é uma escolha, difícil, mas maravilhosa. O vínculo, os olhares, o amor transmitido. Tudo isso renova minha energia”.

Letícia também desmistificou um dos maiores mitos que cercam a amamentação: o de que o leite materno não sustenta o bebê. “Me disseram que ele chorava de fome, que o leite não era suficiente. Mas até os 6 meses, Jean só tomou leite materno (nem água) e era um bebê saudável, pesando 9,5 kg. O super leitinho era poderoso”, reconhece.

Quando a amamentação não dá certo

Apesar de histórias como a de Letícia, nem todas as mães conseguem viver esse vínculo da forma idealizada. A pediatra Izabella Sad Barra, professora na Afya Faculdade Redenção (antiga Fesar/Afya), reforça que nem sempre o desejo de amamentar é suficiente. Questões físicas como fissuras nos mamilos, leite empedrado, obstrução dos ductos ou mastite podem tornar o processo doloroso e frustrante. Além disso, fatores como ansiedade e estresse também afetam diretamente a produção de leite. 

“Quase todos os problemas têm solução, mas é preciso acolher e esclarecer as dúvidas da família. Se for necessário complementar com fórmula, isso não é culpa de ninguém”, afirma Izabella. O mais importante, segundo ela, é garantir que o bebê seja nutrido com segurança e que a mãe se sinta apoiada em sua jornada. 

A psicóloga Vanessa Feitoza Silva, coordenadora do Núcleo de Experiência Discente da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Marabá (antiga Facimpa), explica que a pressão social em torno da amamentação, embora muitas vezes bem-intencionada, pode gerar impactos profundos na saúde mental materna. “A amamentação virou sinônimo de boa maternidade. Quando a mãe não consegue amamentar, ela se sente inadequada, frustrada, e até culpada — como se tivesse falhado com o bebê e com ela mesma”. 

Esse sofrimento emocional pode ser agravado por fatores como ansiedade, dor, baixa produção de leite ou a necessidade de interromper precocemente o vínculo por conta do retorno ao trabalho. Em vez de focar na relação afetiva com o bebê, muitas mães passam a se cobrar uma performance perfeita, o que fragiliza o vínculo e intensifica o desgaste emocional do puerpério.

Vanessa também alerta para os sinais sutis da depressão pós-parto, que muitas vezes são confundidos com o “normal” da maternidade. Irritabilidade constante, sensação de desconexão com o bebê, alterações de sono e apetite, e pensamentos recorrentes de inadequação podem indicar que a mãe está emocionalmente sobrecarregada. 

“Cuidar da saúde mental da mãe é essencial para fortalecer o vínculo com o bebê. A psicoterapia oferece um espaço seguro para que ela possa expressar suas frustrações, ressignificar sua experiência e reencontrar sua força emocional”. A maternidade, reforça Vanessa, vai muito além da amamentação: é feita de presença, cuidado, acolhimento e afeto.

Agosto Dourado: mais que incentivo, acolhimento

É nesse ponto que o Agosto Dourado precisa ir além da celebração. A campanha, que promove o aleitamento materno como base da saúde infantil, também deve acolher as mães que enfrentam dificuldades. Porque amamentar não é apenas um ato biológico, é também emocional, social e psicológico.

Apoiar a amamentação é, acima de tudo, apoiar a mulher em sua integralidade. Seja com leite no peito ou com afeto nos braços, toda mãe merece ser reconhecida, respeitada e acolhida.

Simpósio Aleitamento Materno

E, como forma de apoiar o Banco de Leite de Marabá, a Liga Acadêmica Interdisciplinar de Saúde da Mulher (Laismu), da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Marabá, promove no dia 29 de agosto o II Simpósio sobre Aleitamento Materno. Com o tema: “Conexões Douradas”, o evento abordará temas do Agosto Dourado, incluindo importância, benefícios e técnicas de amamentação. O evento acontecerá a partir das 18h, nas instalações da Afya Marabá e as inscrições podem ser realizadas pelo link no perfil da Liga - @laismu.facimpa, mediante doação de pote de vidro com tampa plástica que serão repassadas para o Banco de Leite de Marabá.

Serviço: Sobre a Afya   

Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos.

Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers.

Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br  e ir.afya.com.br. (Elizabeth Ribeiro/Ascom/Facimpa)


                                 Imagem: Ascom/Facimpa

Letícia passou por dois momentos distintos durante a amamentação, mas ambos gratificantes


 

 


segunda-feira, 11 de agosto de 2025

PREVENÇÃO

Cuidados com a visão durante o veraneio são imprescindíveis

Sol, água de rio, mar e piscinas podem deixar os olhos vermelhos e irritados, além de outros sintomas, o que requer visita à um especialista

MARABÁ

Ninguém quer encerrar o período de férias antes da hora por causa de problemas na visão, não é mesmo? Aquela ardência durante ou depois do banho de piscina, aquele incômodo após um dia de sol forte ou até mesmo uma infecção ocular causada por um cisco ou corpo estranho nos olhos. São muitos os casos que podem ocorrer, mas a prevenção e o cuidado com a saúde ocular continuam sendo o melhor remédio, especialmente durante passeios e banhos de férias.

O verão amazônico é um dos períodos mais quentes do ano. Ele coincide com a diminuição das chuvas e da umidade do ar, e muitas vezes, com o aumento dos resíduos de queimadas. O clima mais quente e seco torna mais frequente que a população em geral sinta sintomas de irritação nos olhos, como ardência, coceira, vermelhidão e lacrimejamento. 

De acordo com o médico oftalmologista Norimar Pinto de Oliveira, especializado em Catarata, Glaucoma e Doenças da córnea, e professor de Medicina na Facimpa/Afya e na UEPA, “a exposição mais prolongada e intensa a radiação solar nesse período, além dos incômodos que geralmente passam em pouco tempo, pode facilitar o desenvolvimento de catarata e pterígio a longo prazo”, alerta o especialista.

Durante este período, as conjuntivites virais tendem a aumentar, já que a maior aglomeração em festas, praias e eventos familiares facilita a transmissão do vírus. E, ao aproveitar os balneários, clubes e praias, o Dr. Norimar orienta que o uso de proteção para os olhos é fundamental, mas alerta quanto à qualidade dos óculos de sol utilizados, especialmente aqueles comercializados em barracas e camelôs. 

“Eles servem para proteger os olhos, porém, na maioria das vezes, não possuem filtros. Apesar de as lentes serem escuras, elas absorvem mais luz. Não fazem mal, porém, o fato de serem escuras não significa necessariamente que possuem filtros para determinados comprimentos de onda e frequências da luz que são mais danosas aos olhos”, explica o oftalmologista.

Outra situação comum envolve pessoas que usam lentes de contato e acabam tomando banho de piscina, igarapé ou mesmo de mar. O correto, segundo o especialista, é “retirar as lentes para nadar, pois existem micro-organismos que podem aderir às lentes e provocar infecções graves”, orienta. No caso das crianças, que geralmente não querem sair da água, seja ela qual for, o ideal é que sejam oferecidos óculos para mergulho, pois elas tendem a abrir os olhos dentro da água, o que provoca ardência e vermelhidão.

“Em geral, olhos vermelhos após contato com a água são transitórios e, portanto, não indico o uso de colírios, especialmente por conta própria, pois isso pode trazer uma série de riscos à saúde ocular, desde danos à superfície dos olhos até o desenvolvimento de doenças mais graves, como catarata e glaucoma”, explica Dr. Norimar.

Caso ocorra algum incômodo ou sensação de corpo estranho nos olhos, o médico recomenda lavá-los cuidadosamente com soro fisiológico 0,9% ou água filtrada. Se o sintoma persistir, o ideal é procurar uma avaliação adequada com um profissional da área.

Então, aproveite os momentos ao sol e na água no período de férias, mas lembre-se de usar boné e chapéus, que protegem a cabeça, o couro cabeludo e o pescoço, e consequentemente a visão. Aposte em óculos de qualidade e evite coçar os olhos, especialmente com as mãos sujas.

Além de professor na Facimpa/Afya, Dr. Norimar atende no Ambulatório Escola da instituição, que oferece consultas oftalmológicas gratuitas. O atendimento pode ser agendado diretamente no local ou via encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde. O Ambulatório Escola está localizado na Rodovia Transamazônica, próximo ao centro da Cidade Nova, em Marabá.

Sobre a Afya   

A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos.

Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers.

Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br. (Elizabeth Ribeiro/Ascom/Facimpa)

                                            Imagem: Ascom/Facimpa
Dr. Norimar têm orientações especiais para melhor proteger sua visão no período de veraneio 

Crianças necessitam estar com os olhos bem protegidos para evitar maiores problemas  


terça-feira, 15 de julho de 2025

 INFRAESTRUTURA

Bairro Liberdade contemplado com pavimentação de qualidade

Pacote de obras da prefeitura finalmente alcançou uma das áreas mais tradicionais do núcleo Cidade Nova, há muito esquecida

MARABÁ

A Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop), da prefeitura de Marabá, intensifica os investimentos em infraestrutura urbana no Bairro Liberdade, Núcleo Cidade Nova, com a pavimentação e urbanização de importantes vias da comunidade. Entre elas, estão as ruas Nossa Senhora Aparecida, São Francisco e Travessa Planalto, que estão recebendo obras de drenagem, meio-fio, sarjeta, calçadas e pavimento em concreto.

Na rua Nossa Senhora Aparecida, os serviços estão em andamento em dois trechos. Entre as avenidas Tiradentes e 26 de Junho, está sendo executada a concretagem das calçadas. Entre as avenidas Maria Adelina e Brasil foram finalizadas as travessias em concreto para facilitar a mobilidade. A Travessa Planalto também está em obra; em um trecho ocorre a escavação de valas para receber meio-fio e sarjeta e, em outro, a montagem de formas e telas para tampas de caixas de passagem.

Essas intervenções mudam a paisagem e a rotina dos moradores, que antes enfrentavam lama, buracos e muita poeira. Para João Batista Figueiredo, morador da rua Nossa Senhora Aparecida desde 1985, o sentimento é de alívio e gratidão. “Aqui era só buraco. As administrações passadas nunca calçaram. Agora chegou. A gente só espera melhorias. Vai mudar tudo: saúde, trânsito, estilo de vida. É só alegria”, comenta.

A valorização dos imóveis e o conforto das novas calçadas também foram destacados pela professora Sara de Paula. “Antes era só buraco, muita lama e poeira. Agora temos asfalto, nossas casas foram valorizadas. É um benefício enorme para todos”, afirma.

Com 80 anos, dona Maria Silva também celebrou a mudança. “Agora está tudo ótimo. Poeira e lama acabaram. Estou muito feliz”, disse, emocionada.

Quem também compartilha da mesma alegria é Antônio Trajano Chaves, 64 anos. “Antes era só lama. Hoje tá bacana. Tá tudo correndo bem, a saúde melhora, a valorização também. É só felicidade”, afirmou, destacando que o sentimento é coletivo no bairro.

Para a jovem dona de casa Gleiciane Alves Mendes, de 21 anos, o fim dos buracos e da poeira foi o maior alívio. “Ajudou muito. Agora está bom para passar, ficou ótimo”, disse, relembrando os transtornos que a falta de pavimentação causava. (Osvaldo Henriques/Ascom/PMM)


                    Imagens: Lúcio Silva

Ruas do Liberdade ganham "cara nova" com pacote de obras da prefeitura



 ALERTA

O coração dos brasileiros está pedindo socorro

Não por doença de amor; casos de AVC em jovens crescem no Brasil e colocam em evidência a necessidade de check-ups cardiológicos regulares

MARABÁ

Era 1º de dezembro de 2022. A jornalista Larissa Rocha chegou para um evento de trabalho na cidade de Parauapebas já sentindo dor de cabeça. Naquela noite, ela teve que ser mestre de cerimônias devido à ausência de outro profissional. Apesar de ser uma atividade comum, Larissa estava apreensiva. Fez a abertura do evento já sentindo dificuldades na fala e, para descer do palco, precisou de ajuda. Ao se sentar, disse às pessoas ao seu redor: "Estou tendo um AVC." 

Algumas horas depois, a jornalista estava no pronto-socorro recebendo o diagnóstico de "enxaqueca", mas insistia com o médico que estava sofrendo um AVC. Em pouco tempo, ali mesmo no PS, perdeu a fala, embora estivesse consciente. Durante o exame de tomografia de crânio, escutou a confirmação: "É hemorrágico." Ela, mulher, relativamente saudável, 32 anos, havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Graças à insistência no próprio diagnóstico, Larissa recebeu o tratamento adequado e não se tornou parte da estatística da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que aponta as doenças cardiovasculares como causa de 400 mil mortes anuais no Brasil. A jornalista foi transferida para uma UTI em Belém, capital do estado, e enfrentou um processo de recuperação doloroso – especialmente quando, finalmente, recebeu o diagnóstico: AVC em consequência de um Burnout (esgotamento físico) não tratado. 

O aumento de casos de AVC em pessoas abaixo dos 45 anos, como o de Larissa, tem chamado a atenção dos especialistas. O cardiologista João Paulo Maia, pós-graduado em Medicina Esportiva e professor na Facimpa/Afya, em Marabá, alerta que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, responsáveis por cerca de 17,9 milhões de óbitos anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele destaca que a prevenção, por meio da realização de exames periódicos e check-ups cardiológicos, pode ser determinante para salvar vidas. 

"Ao realizar um check-up cardiológico, o paciente passa por uma avaliação completa que inclui exames como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico, MAPA e exames de sangue para avaliar os níveis de colesterol, glicose, função renal, ácido úrico e outros marcadores de risco. O objetivo é identificar precocemente condições como hipertensão, arritmias, insuficiência cardíaca e doença coronariana, entre outros problemas que, muitas vezes, são silenciosos, podendo levar a complicações graves e à morte", explica o cardiologista. Ainda segundo o médico, o check-up é indicado para todos. No entanto, pessoas dos grupos de risco – como hipertensos, diabéticos, fumantes, sedentários e obesos – e aqueles com histórico familiar de doenças cardíacas, principalmente em parentes de primeiro grau, precisam estar ainda mais atentos aos exames e sinais. Ele destaca o caso de pessoas jovens, como Larissa, que frequentemente mergulham no trabalho, negligenciam a boa alimentação e a prática de exercícios, além de viverem sob forte estresse. 

"O estresse, assim como momentos de raiva, tristeza ou exaustão física, pode ser um gatilho para desencadear um AVC. Por isso, observar seus limites e procurar ajuda médica e psicológica é fundamental", orienta o cardiologista. 

Aprendizados após o AVC 

"Fiz uma reflexão e tive a certeza de que a vida nos dois anos anteriores ao AVC não era o mar de rosas que eu pensava. Eu vivia o pior estilo de vida possível, sofria com insônia, ansiedade e dores de cabeça que me levavam ao pronto-socorro e eram tratadas como normais. Com tudo isso, aprendi que o estresse do trabalho não é meu", desabafa a jornalista. 

Após o diagnóstico, Larissa teve que reaprender a viver. Foram necessárias muitas horas de fisioterapia, acompanhamento médico constante e diversos medicamentos – mas sempre com a força de vontade de seguir em frente. Nos treinos de crossfit, reencontrou a fonte de ânimo para retomar uma vida menos acelerada e mais focada nos cuidados consigo mesma. 

E, sobre se cuidar, ela também tem uma mensagem: "Ao perceber qualquer sinal diferente no seu corpo e na sua rotina, por menor que seja, pare para refletir sobre o que mudou e por quê. Não guarde problemas ou mágoas, não tente resolver tudo sozinho. E o mais importante: o check-up médico não tem idade obrigatória, deve ser feito como prevenção – e não apenas após o aparecimento da doença. Não existe vergonha em cuidar da saúde. O que existe é pressa e compromisso com você mesmo". 

Atendimentos 

Em Marabá, o Ambulatório da Facimpa/Afya dispõe de atendimento gratuito com cardiologista. Para receber atendimento, o paciente deve se direcionar ao prédio, que fica localizado na Rodovia Transamazônica, bairro Amapá, às proximidades do Centro de Saúde Pedro Cavalcante. Os atendimentos são agendados de acordo com a demanda, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30, e aos sábados, das 8h às 12h. (Elizabeth Ribeiro/Ascom/Facimpa)

                                         Imagens: Ascom/Facimpa

Jornalista Larissa Rocha repensou a vida depois que "pulou uma fogueira" em plena atividade profissional 

Hoje o crossfit faz parte do cotidiano de Larissa, "uma fonte de ânimo para uma vida menos acelerada"





quarta-feira, 11 de junho de 2025

 “GENÉRICOS”

Lista dos mais vendidos traz alerta para efeitos colaterais

Disfunção erétil, anti-inflamatórios e analgésicos estão no rol dos mais adquiridos pelos brasileiros; mas há riscos de pressão alta, entre outros 

MARABÁ

A aposentada Izaura Alves tem 89 anos de idade. Ela cuida de sua casa, prepara as refeições, supervisiona os netos e, sempre que pode, cultiva feijão, quiabo e outros alimentos no sítio dos filhos, lembrando o tempo que vivia na roça. Pertinho dos noventa anos, ela busca ter uma alimentação balanceada, lê muito e procura ter uma vida ativa. Mas o preço dos anos está sendo cobrado, e ela faz o tratamento de hipertensão arterial, doença que a acompanha há alguns anos.

Os medicamentos Losartana e Hidroclorotiazida são seus companheiros diários. Os medicamentos são receitados no postinho de saúde e retirados na farmácia do bairro onde ela mora. Às vezes, na falta da gratuidade, ela mesma compra, pois são remédios indispensáveis e com custo baixo.

Assim como dona Izaura, milhares de pessoas precisam da Losartana, o primeiro da lista dos dez medicamentos mais vendidos no Brasil, de acordo com pesquisa da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (ALANAC), divulgada recentemente. Isso confirma que grande parte da população sofre com a hipertensão arterial. Além da Losartana, outros três medicamentos da lista são para tratamento da mesma doença: Hidroclorotiazida, Enalapril e Atenolol.

Segundo o cardiologista João Paulo Maia, especialista e professor na Facimpa/Afya, em Marabá, o fato de quatro dos dez medicamentos da lista serem destinados ao tratamento da hipertensão arterial só comprova a prevalência da doença na população brasileira. “De acordo com dados da Pesquisa Vigitel 2023, aproximadamente 27,9% da população brasileira adulta foi diagnosticada com hipertensão. Em idosos com 65 anos ou mais, a prevalência aumenta significativamente, atingindo 60,9% da população”, pontua o cardiologista.

A hipertensão arterial é uma doença silenciosa que pode desencadear quadros graves, alerta o médico. “É importante que a população busque confirmar esse diagnóstico o quanto antes e inicie o tratamento, evitando a evolução para insuficiência cardíaca, doença renal crônica, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, ela é uma das principais causas de mortalidade no país, com 388 mortes por dia atribuídas à condição”, alerta João Paulo.

A lista dos medicamentos mais consumidos revela ainda o alto consumo de analgésicos (Dipirona), anti-inflamatórios (Nimesulida) e medicamentos para disfunção erétil (Tadalafila e Sildenafila). Nesste último caso, notou-se um aumento significativo na aquisição e consumo da Tadalafila como suposto ‘pré-treino milagroso’, o que, segundo o cardiologista, não tem comprovação científica. “Não há estudos científicos robustos que comprovem os benefícios do uso da Tadalafila como pré-treino. Embora algumas pesquisas investiguem os efeitos do medicamento em contextos relacionados ao desempenho físico, os resultados são preliminares e não sustentam seu uso para esse fim”.

O especialista orienta que a Tadalafila é um vasodilatador indicado para disfunção erétil e hipertensão pulmonar, mas seu uso como ‘pré-treino’ é perigoso e não indicado clinicamente.

Questionado sobre os riscos da automedicação em paralelo com a facilidade na aquisição de remédios, seja pelo baixo custo ou pelo fato de não precisar de receita médica, o cardiologista Paulo Maia destaca que a automedicação pode mascarar sintomas e atrasar o diagnóstico de doenças graves. “Podem ocorrer reações adversas devido a efeito colateral das medicações, intoxicações causando lesão hepática e renal, além de dependência psicológica e física. E um dos fatores que leva a população a essa automedicação é o baixo número de vagas para atendimento com especialistas na rede pública de saúde”, lamenta.

No ambulatório da Facimpa/Afya, em Marabá, apenas na especialidade do cardiologista, 227 pacientes foram atendidos gratuitamente entre fevereiro e abril deste ano. “O importante, mesmo com toda essa dificuldade, é procurar atendimento especializado antes de iniciar o uso de medicamentos, sem esquecer que manter hábitos de vida saudáveis é o primeiro passo para uma vida melhor”, finaliza o cardiologista.

Sobre a Afya   

A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos.

Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers.

Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br. (Texto: Elizabeth Ribeiro)

Imagens: Elizabeth Ribeiro

 

Cardiologista João Paulo alerta para o risco da automedicação: "Podem ocorrer reações adversas"

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