É que pairam, no ar, novas ameaças de interdição de trechos das principais rodovias que cortam essas duas regiões.
Nada de MST, Fetagri, ou qualquer movimento social, mas que estão fazendo escola.
O quiprocó agora vem por parte das etnias que compõem as comunidades indígenas daqui dessa parte do Estado.
Insatisfeitas com o sucateamento da área de saúde dentro das reservas e comunidades, onde muitos índios já morreram por falta de atendimento adequado, várias lideranças passaram o dia desta sexta-feira (3) reunidas na Câmara Municipal de Marabá (CMM), discutindo estratégias de mobilização à serem adotadas já a partir da próxima semana.
Na frente das discussões o vereador Ubirajara Sompré, além do primo Zeca Gavião.
Com a presença de outras importantes lideranças, como representantes dos Xicrin do Cateté, Sororó, Suruí, entre outras.
Já está acertado que trechos da BR-222 e BR-155 serão interditados, em data ainda não definida.
No mesmo período uma comissão de oito silvícolas, nomes já escolhidos, vai estar em Brasília (DF) para audiências com o Ministério da Saúde, e direção Nacional da Funai.
Ubirajara Sompré e companhia também vão pedir a cabeça de Daniele Cavalcante, que vem a ser gestora do Distrito da Funai no Pará e que gerencia oito pólos no Estado, incluindo as aldeias do sul e sudeste do Pará.
É pessoa, segundo unanimidade na reunião da Câmara, que caiu na antipatia das comunidades indígenas.
É esperar para conferir.
Imagens: Osvaldo Beija Flor
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| Lideranças indígenas decidiram pela interdição de trechos das rodovias |
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| Vereador Ubirajara encabeça comitiva que vai estar em Brasília |
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