terça-feira, 25 de outubro de 2016

HRM JÁ CONTABILIZA CERCA DE 3 MILHÕES DE ATENDIMENTOS EM UMA DÉCADA

     A dona de casa Tânia de Souza e o motorista João Fredson sabem bem o quanto o tratamento médico adequado faz a diferença. 

     Em março de 2015, ela, que é gêmea, recebeu a notícia de que estava grávida de três crianças. 

     A informação foi um susto para a família, uma vez que a vinda dos bebês não foi planejada pelo casal. 

     Ela foi encaminhada ao Hospital Regional do Sudeste do Pará (HRSP), por ser a única unidade pública da região a atender casos de gestação de alto risco. 

     E se tornou o primeiro caso de trigêmeos nascidos no hospital. 

     Atualmente, em média, a instituição realiza dez partos de alto risco a cada mês.

     “Eles nasceram de sete meses e precisaram ficar um mês na UTI. Mas, um ano depois, estão todos fortes e crescidos. Continuam sendo acompanhados por pediatras do hospital. O atendimento daqui é nota dez”, comenta o pai das crianças.

     A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é um dos diferenciais do Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, que completou dez anos na última quarta-feira, 19. 

     A unidade foi uma das primeiras criadas no processo de regionalização da saúde no Estado e, atualmente, é referência em atendimento de trauma de média e de alta complexidade para mais de 1 milhão de pessoas em 22 municípios da região. 

     Em uma década, o hospital realizou mais de 2.700.000 atendimentos, entre internações, cirurgias, consultas, exames e sessões de reabilitação especializada.

     Segundo o diretor Geral da unidade, Valdemir Girato, a instalação do hospital garantiu à população serviços que não existiam na região, como Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e cirurgia buco-maxilo-facial. 

     Ele comenta que o fato de ter uma unidade desse porte na região já é um diferencial no tratamento do paciente. 

     “Quando o hospital não existia, a população precisava se deslocar para a capital para fazer tratamento e, em alguns casos, ficar longe de casa por um longo período. Agora o paciente não precisa sair daqui, pois tem um serviço especializado na região”, diz o administrador.

Gerações

     A comerciante Glicélia de Oliveira Brito, de 44 anos, também se diz satisfeita com o atendimento do Hospital Regional de Marabá. 

      Ela acompanhou o tratamento do pai, seu João, de 77 anos, internado na unidade após quebrar a perna. “O Regional é maravilhoso. O atendimento é excelente e não nos falta nada, graças a Deus”, afirmou a usuária.

     De acordo com ela, o pai não foi o único da família a ser atendido na unidade. “Há quase dez anos, eu mesma fui atendida aqui. Meu dente inflamou, eu não conseguia comer nada e fiquei com falta de ar. Aí me trouxeram para cá. Fui curada, graças a Deus, primeiramente, e depois aos médicos. Minha mãe também já precisou de atendimento. Ela tem osteoporose e artrite. Quebrou a perna e precisou de cirurgia”, disse.

     Pertencente ao Governo do Estado e gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, o Hospital Regional de Marabá possui 115 leitos, dos quais 77 são de unidades de internação clínica e cirúrgica e 38 de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) – 20 de UTI Adulto, nove de UTI Pediátrica e nove de UTI Neonatal. 

     O foco do atendimento é nas especialidades de neurocirurgia, traumatologia, ortopedia e cirurgia geral. 

     O índice de satisfação do usuário, nesses anos, é de 94%. (Aretha Fernandes/ Agência Pará de Notícias)

O casal Fredson e Tânia e os filhos saudáveis; foi o primeiro caso de trigêmeos no Hospital Regional 

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