segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

PELO RETROVISOR


                     Nilson Santos*
Olho pelo retrovisor da vida;
Diviso uma estrada muito longa,
Longa por demais...
A se perder de vista

E pelo retrovisor revejo as muitas curvas,
Subidas e descidas...
Algumas íngremes... bastantes
Outras até um pouco suaves

E o que falar das encruzilhadas?
Também não foram poucas,
Tempestades tiveram muitas;
Por muitas vezes tive que parar no acostamento,
Até o vendaval passar
Tinha momentos que até dava vontade de voltar
Tantas curvas, subidas e descidas;
Sim, dava vontade de ficar por ali mesmo,
Só encarando as encruzilhadas da vida...

Mas a desesperança era apenas momentânea
Desistir da caminhada?
Jamais  
E assim seguia em frente,
Para encarar novos desafios
... Sabendo das muitas curvas;
Subidas e descidas,
Encruzilhadas...
Tempestades...
E retão também,
Ah!
Os céus de Brigadeiro também abundaram,
nessa longa jornada da vida

E é pelo retrovisor da vida
Que revejo os longos 58 quilômetros percorridos até aqui
Não,
Não foi fácil chegar
A jornada foi dura.

Cansado?
Que nada...
Totalmente estimulado para seguir em frente,
Sempre em frente...

Que venham novas curvas,
Novas subidas e descidas
E até as tempestades...
Que venham novas encruzilhadas;
Que sinta até novas incertezas,
Dúvidas, e o medo que sempre dá;
Mas há sempre a esperança,
De que céus de Brigadeiro
Também haverão de aparecer,
Nem que seja, aqui e acolá...

E que venham outros 58 quilômetros...

*Jornalista e Radialista, poeta nas horas vagas;

Uma pequena reflexão pelos meus 58 anos hoje chegados, Graças à Deus

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