Nilson Santos*
Olho pelo retrovisor da vida;
Diviso uma estrada muito longa,
Longa por demais...
A se perder de vista
E pelo retrovisor revejo as muitas
curvas,
Subidas e descidas...
Algumas íngremes... bastantes
Outras até um pouco suaves
E o que falar das encruzilhadas?
Também não foram poucas,
Tempestades tiveram muitas;
Por muitas vezes tive que parar no
acostamento,
Até o vendaval passar
Tinha momentos que até dava vontade de
voltar
Tantas curvas, subidas e descidas;
Sim, dava vontade de ficar por ali
mesmo,
Só encarando as encruzilhadas da vida...
Mas a desesperança era apenas momentânea
Desistir da caminhada?
Jamais
E assim seguia em frente,
Para encarar novos desafios
... Sabendo das muitas curvas;
Subidas e descidas,
Encruzilhadas...
Tempestades...
E retão também,
Ah!
Os céus de Brigadeiro também abundaram,
nessa longa jornada da vida
E é pelo retrovisor da vida
Que revejo os longos 58 quilômetros
percorridos até aqui
Não,
Não foi fácil chegar
A jornada foi dura.
Cansado?
Que nada...
Totalmente estimulado para seguir em
frente,
Sempre em frente...
Que venham novas curvas,
Novas subidas e descidas
E até as tempestades...
Que venham novas encruzilhadas;
Que sinta até novas incertezas,
Dúvidas, e o medo que sempre dá;
Mas há sempre a esperança,
De que céus de Brigadeiro
Também haverão de aparecer,
Nem que seja, aqui e acolá...
E que venham outros 58 quilômetros...
*Jornalista e Radialista, poeta nas horas vagas;
Uma pequena reflexão pelos meus 58 anos
hoje chegados, Graças à Deus
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