Deu tremenda "barrigada" quem publicou, semana passada, que a prefeita cassada de Palestina do Pará, Maria Ribeiro (PSDB), estaria dando expediente normalmente na prefeitura, em desrespeito a decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado do Pará, que votou pela cassação, tanto da prefeita quanto de sua vice, Maria Liduína, também tucana.
Na verdade, como já divulgado aqui mesmo pelo pôster, a prefeitura estava que meio abandonada, acéfala, desde o momento em que foi publicado o acórdão do TRE, anunciando a cassação das duas mandatárias.
É que o presidente da Câmara, vereador Adeuvaldo Pereira de Souza, o terceiro na escala de hierarquia e que por Lei deveria assumir o Poder Executivo, vinha se recusando a segurar o "pepino", por ser da mesma ala política de Ribeiro.
Não queria se incompatibilizar.
Comunicado do fato, o juiz da 59º Zona Eleitoral, Luciano Mendes Scaliza, que tem sede em São João do Araguaia mas responde também por Palestina do Pará, notificou o vereador Adeuvaldo.
Ou ele assumia, ou incorria no risco de responder penalmente e judicialmente pela, digamos, desobediência.
Assim, ressabiado, Adeuvaldo Pereira está prefeito de Palestina desde a última sexta-feira (12).
Enquanto isso, a população daquele minúsculo município, que fica às margens do rio Araguaia e faz fronteira com o Estado do Tocantins, vive a expectativa do anúncio da data em que deve ser realizada a nova eleição municipal, que vai indicar o novo prefeito.
Maria Ribeiro, e Maria Liduína, entraram com recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como última e desesperada tentativa de se manterem no cargo.
Mesmo diante das tantas, inúmeras e comprovadas denúncias de que as duas, e mais os seus asseclas, praticaram todo o tipo de maracutaia, nas eleições passadas, para continuarem comandando a prefeitura de Palestina do Pará.
Como o único propósito de continuarem se locupletando, e enriquecendo ilicitamente, com o dinheiro público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário