O ex-secretário de
Obras de Marabá, Lucídio Colinetti Filho, e o comparsa dele, empresário Mário
Marcelo Fronczak, já estão em celas do Centro de Recuperação Regional Agrícola
Mariano Antunes (Crrama).
Os dois foram
transferidos ainda na manhã desta terça-feira (23), depois de passarem pelo
exame de praxe, de corpo de delito, no Instituto de Medicina Legal (IML) de
Marabá.
Lucídio e Fronczak,
como já foi amplamente divulgado, foram presos pela Operação Mar de Lama,
desencadeada pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Participaram da
operação homens do Grupamento Tático Operacional da Polícia Militar, além de
policiais da Superintendência de Polícia Civil do Sudeste do Pará, 21ª
Seccional Urbana da Nova Marabá, além de uma equipe do Núcleo de Apoio a Investigação.
Seis equipes fizeram as
incursões, comandadas por cinco delegados e um oficial da PM.
Quase 40 policiais, entre
civis e militares, participaram da missão.
Que foi encabeçada
pelos promotores de Justiça, Mayana Queiroz, Ramon Furtado, Alexandro Mardegan,
José Leontina de Barros, e Júlio Cesar Costa.
Ao todo foram cumpridos
dois mandados de prisões preventivas (Lucídio e Fronczak), e oito de busca e
apreensões.
Todos autorizados pelo
juiz da 5ª Vara Criminal da Comarca de Marabá, Marcelo Andrey Simões.
As investigações que
redundaram na Operação Mar de Lama começaram há alguns meses, pelo MPE.
Giraram em torno de
supostas fraudes em contrato com a empresa MM Fronczak, sem a devida licitação,
para fornecimento de piçarra à Prefeitura Municipal de Marabá.
Contrato milionário no
valor de R$ 20 milhões.
De acordo com as
investigações, a Prefeitura já tinha desembolsado cerca de R$ 10 milhões.
Mas o montante da
piçarra correspondente ao alto valor nunca teria sido despejado nas obras tocadas
pelo Executivo marabaense, ainda comandado por Maurino Magalhães.
Que mais uma vez
escapou incólume aos braços da lei.
Maracutaia das mais
escabrosas, que vergonhosamente ficou conhecida como “farra da piçarra”.
Como as investigações
detectaram enriquecimento ilícito das pessoas envolvidas no golpe, a Justiça
determinou também a apreensão e arresto de bens dos acusados.
Entre eles, carros de
luxo, lanchas, diamantes, e até mesmo um avião.
Uma chácara também foi
arrestada, entre outros.
As investigações em torno do caso continuam e correm em segredo de Justiça.
Momento da prisão de Lucídio Colinetti - imagem captada do face do Célio Sabino |
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