Doze anos!
Este exatamente o tempo que faz em que
te peguei no colo pela primeira vez.
Emoção indescritível!
Tão frágil e tão pequena,
Que temi te machucar.
De lá pra cá tenho acompanhado o teu dia
a dia:
O começo do engatinhar;
Os passos iniciais, cambaleantes;
As primeiras pedaladas, no teu primeiro
velocípede.
Talvez nem lembres das idas na padaria,
Todas as manhãs.
Bem pequena, ainda,
Mas subias na moto, como se fosse
pilotar;
E lá íamos em busca do teu pão de queijo
– como se mineira fosse;
Mas é o que sempre, desde pequenininha,
escolhias para o teu lanche matinal,
“vício” que manténs até hoje.
É!
O tempo vai passando e, a cada amanhecer
me surpreendo ainda mais;
E a felicidade se renova...
Já não posse te pegar no colo,
Carregar e caminhar pela casa,
Como fazia antes.
Mas ainda te dengo, te acalento, te
abraço;
Te canto canções de ninar,
Como se bebezinha fosse;
Bebezinha fosse?
Mesmo com os teus doze anos, hoje,
E muitos outros doze, futuramente,
Sempre serás minha querida bebezinha;
A minha sempre caçula,
Érika Lorrane.
Parabéns pelos teus doze aninhos que hoje completas, filha
sempre amada.
Do papai coruja,
Nilson Santos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário