sexta-feira, 18 de março de 2011
ESTACA ZERO
Passados exatos doze dias, até agora a polícia ainda não tem pistas sobre os matadores do ex-vereador de Itupiranga, Paulo Rosa da Silva Júnior, o “Paulinho”, e nem sabe os motivos para o assassinato. Ou, pelo menos, esta é a versão oficial. “Mas estamos avançando nas investigações”, disse o delegado Sérgio Máximo dos Santos, titular da Delegacia de Itupiranga, muito reticente em suas declarações, colhidas por telefone agora a pouco. Paulinho foi morto a tiros de revólver na noite do último dia 5, quando conversava com amigos em um bar da cidade. Aliás, Sérgio Máximo ficou de ouvir ainda hoje, em depoimento, a mãe e um irmão da vítima, além dos amigos que estavam com ele e presenciaram a ação dos pistoleiros. Sobre os prováveis motivos para o crime, o delegado afirma que não se pronuncia enquanto não tiver “algo de concreto”. Por outro lado, delegado Máximo reclama que está esbarrando na falta de colaboração por parte das testemunhas, que não ajudam em nada no fornecimento de detalhes para tentar identificar os pistoleiros. “Quem sabe de alguma coisa não fala nada, com certeza temendo represálias”. É a famigerada lei do silêncio. (Nilson Santos)
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