Confirmado para o salão de eventos do Itacaiúnas Hotel a eleição da Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins-Carajás (AMAT), cujo pleito acontece na próxima segunda-feira (13), como início previsto para às 8h.
Conforme já noticiado aqui mesmo neste blog, duas chapas estão concorrendo à presidência da entidade: o prefeito de Abel Figueiredo, Hidelfonso de Abreu Araújo (PP), e de Tucumã, Celso Lopes Cardoso (PSD).
A propósito dessa disputa, o pôster reproduz aqui dois tópicos da Coluna Coisas da Política, do jornalista João Carlos, publicada na edição de nº 2143, do jornal Opinião:
Ex-inimigos
O apoio de Simão Jatene (PSDB) à candidatura de Celso Lopes causou certa estranheza no meio político. Até bem pouco tempo, os dois eram considerados inimigos irreconciliáveis, por desavenças desde a campanha de 2002, quando Jatene foi eleito pela primeira vez governador do Estado.
O caso
Jatene passou quase todo o primeiro mandato respondendo a processo na Justiça Eleitoral, por suposta utilização de aeronaves do Estado em sua campanha. E há quem atribua a Celso Lopes participação importante no episódio da denúncia contra o governador, levada a cabo pelo deputado Giovanni Queiroz (PDT).
Nota do pôster:
Somente para apimentar mais a discussão, complementando as informações postadas na coluna Coisas da Política, assinada pelo colega João Carlos, é bom relembrar alguns fatos:
Celso Lopes é quem teria orientado a filmagem de Jatene descendo de avião do governo do Estado, em Tucumã, em plena campanha política para o Palácio Lauro Sodré.
Nessa época, o então governador Almir Gabriel era o principal cabo eleitoral de Simão Jatene. Hoje são ferrenhos adversários.
As imagens foram parar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Jatene, eleito, quase perde o mandato por conta disso.
Mas a vingança não tardou a vir.
Em 30 de dezembro de 2003 Celso Lopes era preso, sob acusação de envolvimento na morte do então vereador de Tucumã, Adão Lote (PSB). O crime ocorreu em 13 de maio daquele mesmo ano.
Lopes passou exatos dez meses na cadeia. Em presídio da Zona Metropolitana de Belém (ZMB).
Dizem que, essa prisão, teria tido influência direta de Simão Jatene.
Os inimigos de ontem, agora, estão de braços dados pelo comando da AMAT-C.
Mesmo Simão Jatene tendo abraçado, e com força, a campanha pela não divisão do Pará. Ou seja, o governador foi peremptoriamente contra a criação dos Estados do Carajás e Tapajós.
É para refletir.
Principalmente os 38 prefeitos que têm direito a voto nessa eleição.
Um comentário:
estão mesmo preocupados com toda essa eleição,e sinal que o jateme ainda pode mudar alguma coisa nesse pará. não esquecem que nos paraense temos 4+4 de mandato PSDB
NÃO ESQUEÇAM VIU! TURMA DO BARBALHÃO RSRSRS
Postar um comentário