segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ÊTA, PROGRAMA QUE EU GOSTO!

     “Viola Minha Viola”

     Programa gostoso de se vê, e ouvir.

     Passa todos os domingos pela manhã, em canal fechado, transmitido pela TV Cultura de São Paulo.

     É tudo de bom para quem curte a sertaneja pura, onde a rima e a poesia estão imortalizadas por quem defende a música de raiz.

     Não apenas o sertanejo, mas a verdadeira, a autêntica música popular. Aquela musicalidade na base do “pau e corda”, mesclada com uma boa sanfona.

     Inezita, uma das ícones da cultura brasileira, é quem comanda o show.

     São quase duas horas de verdadeira viagem ao passado.

     Engana-se quem está pensando, ao ler este texto, que pelo palco passam apenas a “velha guarda”.

     Ledo engano.

     Neste domingo, por exemplo, marcou presença, arrancou aplausos e suspiros, Bruna da Viola. Bruninha, para os mais íntimos.

     Apenas 18 aninhos, e muita competência e inspiração no dedilho da viola.

     Um verdadeiro show.

     Premiada no meio da verdadeira música de raiz, Bruninha está lançando seu terceiro trabalho, agora em DVD.

     Pena que poucas, pouquíssimas pessoas vão ter acesso a esta verdadeira sinfonia.

     Porque esse tipo de música não vende. E por não vender, não interessa à grande mídia. Não enche os olhos das gravadoras multinacionais, como a Som Livre, capitaneada pela Globo.

     Uma pena.

     Semana passada esteve por lá o garoto Gabriel Satter. Filho de ninguém nada menos que Almir Satter, ator, compositor e cantor dos mais renomados.

     O filho puxou o talento do pai.

     É outro que também tem tudo para não ganhar espaço na mídia convencional.

     E, por isso mesmo, não terá sua poesia, assim como Bruninha, e muitos outros do gênero, divulgada para que as coisas boas sufoquem o verdadeiro “lixo musical” que “explode” por aí.    


     Uma pena.

Um comentário:

Anônimo disse...

Outra opção de ver, ouvir e se revigorar com a Inezita, é por meio do sinal da TV NBR - TV Brasil pela parabólica.

Quando eu assisto, convido a esposa, tudo fica calmo, uma volta no tempo bom de um passado que se vai e deixando em seu lugar uma doce saudade que alegra e fortalece o espírito.

Arnilson
CX Marabá