Não teria sido dos mais amistosos um encontro realizado na semana passada entre a presidência Nacional do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Ouvidoria Agrária Nacional, Superintendência Regional do Incra, que tem sede em Marabá, e representantes de movimentos sociais.
A reunião aconteceu na sexta-feira da semana passada (6) no município de Redenção, no sul do Pará.
Foi motivada pelo recente episódio sangrento que aconteceu em área da Fazenda Estiva, em Conceição do Araguaia, quando seis pessoas de uma mesma família, incluindo quatro adolescentes, foram barbaramente assassinadas.
Crime que tem ligação direta com um programa de reforma agrária mal resolvido na região.
Na oportunidade, segundo fontes do pôster, lideranças do MST teriam levantado a bandeira de ocupação imediata e em série, de várias fazendas, tanto no sul quanto no sudeste do Pará.
Onze propriedades já estariam listadas para serem ocupadas.
O presidente Nacional do Incra, Carlos Guedes, teria pedido trégua, acenando que este não é o momento ideal para esse tipo de ação.
Mas os movimentos sociais, ainda segundo as informações, teriam se mostrado irredutíveis e marcado, já para a próxima semana, uma série de incursões em áreas de fazendas.
Com o aval, diz uma fonte, de pessoas do alto escalão do Incra de Marabá.
Informação esta não confirmada pelo blogger.
O certo é que deve desembarcar em Marabá, nas próximas horas, o ouvidor Agrário Nacional do órgão, Gersino José da Silva Filho.
Vem, como das outras vezes que por aqui já esteve, tentar acalmar os ânimos e fazer novas promessas de que, dessa vez, a reforma agrária realmente vai sair do papel.
É esperar para conferir.
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