Mais uma da nossa safra mais recente:
Nilson Santos*
Que
venha a tempestade,
A
chuva, temporal,
Dilúvios
e vendaval;
Que
baloice o mar,
Pra
lá e para cá...
Não,
nada disso importa;
Nem
relâmpagos,
Nem
trovões,
Nem
o mar enfurecido;
Nesse
balanço furioso,
No
vai e vem das ondas,
Encontrei
meu porto seguro
E
enquanto a chuva caía
E
o frio castigava meu corpo,
Encontrei
em teus braços,
Meu
porto seguro;
Lá
fora, além-mar,
Navios
e barcos balançavam
Pra
lá e cá
Mas
eu, em meu porto seguro,
Buscava
o calor dos teus lábios
À
me aquecer
A
chuva não para,
Insiste
em cair...
O
mar se assanha,
As
ondas se encrespam,
E
os barcos baloiçam,
Pra
lá e pra cá;
Mas
pra mim, nada importa...
Em
teus braços,
No
calor do teu corpo
No
ardor dos teus lábios
Meu
porto seguro encontrei
*Jornalista e Radialista, poeta nas
horas vagas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário