terça-feira, 13 de março de 2018

MEU PORTO SEGURO


Mais uma da nossa safra mais recente:


                  Nilson Santos*

Que venha a tempestade,
A chuva, temporal,
Dilúvios e vendaval;
Que baloice o mar,
Pra lá e para cá...

Não, nada disso importa;
Nem relâmpagos,
Nem trovões,
Nem o mar enfurecido;
Nesse balanço furioso,
No vai e vem das ondas,
Encontrei meu porto seguro

E enquanto a chuva caía
E o frio castigava meu corpo,
Encontrei em teus braços,
Meu porto seguro;

Lá fora, além-mar,
Navios e barcos balançavam
Pra lá e cá
Mas eu, em meu porto seguro,
Buscava o calor dos teus lábios
À me aquecer

A chuva não para,
Insiste em cair...
O mar se assanha,
As ondas se encrespam,
E os barcos baloiçam,
Pra lá e pra cá;

Mas pra mim, nada importa...
Em teus braços,
No calor do teu corpo
No ardor dos teus lábios
Meu porto seguro encontrei

*Jornalista e Radialista, poeta nas horas vagas.

Nenhum comentário: