sexta-feira, 15 de julho de 2011

NO ESTALEIRO

     Como tem sido, para mim, enfadonha esta semana prestes a terminar. Uma rotina totalmente “estressante”: da cama para a rede; da rede para a cama, como forma de descansar as costas.

     Quando na cama, vendo filmes na “Embratel” para ajudar a passar o tempo;

     Na rede, relendo velhos e bons romances de Sdney Sheldon, o “fera” que se foi ano passado.

     No intervalo entre um e outro, visitando a internet e os blogs dos confrades, para não perder o foco com a realidade.


      Férias merecidas de julho?

     - Que nada. Estou mesmo é convalescendo de um básico acidente de moto comigo ocorrido no último domingo, quando, de plantão no trabalho, estava saindo de casa para a coberura de uma matéria no aeroporto, e percorrer as delegacias de polícia, em busca de notícias. Eu mesmo quase acabo virando uma (vai-te retro satanás – toc,toc,toc - credo).

     Do acidente em si, do qual saí com pernas e algumas costelas bastante machucadas, há considerações a tirar e lições a amadurecer: no trânsito tresloucado e bagunçado de Marabá, você tem que ter instinto bastante aguçado e reflexo duplamente apurado, para poder dirigir e, ou pilotar motos. Conduzir por você e pelos outros, como se costuma dizer por aí. No meu caso, tive que, também, contar com o fator sorte (benção Divina) para não trombar de frente com um carro, um Gol, salvo engano, que trafegava na contra mão. Cujo volante era guiado pelas mãos suaves de uma mulher.


     Habilitada para tal?

     Talvez não. Deu para sentir apenas pelos argumentos vagos usados pela desconhecida, tentando justificar sua imprudência, enquanto eu me contorcia de dor, no chão. Ela nem sequer sabia que eu seguia por uma avenida principal e, portanto, com toda a “liberdade” para prosseguir, enquanto a “motorista”  surgiu abrutamente de uma travessa e foi entrando com tudo, sem respeitar preferencial e, como já citei, pela contra mão. Há testemunhas. Foram estas inclusive que me socorreram de pronto. Testemunhas anônimas, mas a quem agradeço profundamente pelo gesto solidário.

     Quanto a jovem motorista? Foi embora resmungando sei lá o que, pegou o carro que ela estacionara um pouco à frente, ainda na contra mão, e sumiu por essas ruas e vielas dessa grande Marabá.

     Algum agente do DMTU por perto para a ocorrência, perícias e coisas a fim? Que nada. Era domingo e, descansar é preciso.


     Quanto a mim, na segunda-feira já estarei de volta à labuta porque, senti, ainda não me sinto preparado para a rotina citada lá no primeiro parágrafo. Esta, apenas para os finais de semana.

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