segunda-feira, 18 de julho de 2011

VALEU AZULÃO

     Tudo indica que a Imprensa paraense já está tratando Marabá como se Carajás já fosse mesmo um novo Estado. Nos dois “jornalões” de Belém, nem uma linha sequer, na edição de domingo, sobre a vitória do Águia em cima do Luverdense (MT), na estreia pela série C do Campeonato Brasileiro.

     No domingo a desculpa pode ser que as edições fecham mais cedo. Com matérias frias. Na edição desta segunda-feira quem salva a pátria é o Diário em seu caderno de esportes, que dedica duas páginas contando a história do jogo e enfatizando o único gol da partida, pelos pés do novato (no clube), o volante Willian Santos. Já O Liberal resume tudo em poucas palavras, cerca de apenas quinhentos toques, lá no cantinho da penúltima página. 

     Até as derrotas de Independente e São Raimundo, respectivamente, mereceram mais destaque no jornal das ORM. Desprezo total pela, “apertada”, mas significativa vitória aguiana.

     Valeu “Azulão”. Pena que a torcida não tenha confiado tanto assim no desempenho dos comandados do Galvão. Apenas 1.443 torcedores compareceram ao Zinho Oliveira, proporcionado a “merreca” de R$ 18.255. O estádio municipal tem capacidade para 4.100 pessoas.

     Mas essa fuga do estádio tem uma explicação. Pena que o Ferreirinha não entenda, ou finge não entender. Há muito tempo que o torcedor marabaense reclama dos preços das entradas, sempre “salgados”. É em Marabá que se pratica o preço do ingresso mais caro em todo o Estado, sejam nas competições estaduais ou em nível nacional, como está ocorrendo agora.


     E nesta época de veraneio, meu caro “Ferreirinha”, convenhamos que é bem melhor torrar R$ 30,00 na praia do Tucunaré, do que arriscar pagar ingresso caro e sair do campo decepcionado, como já aconteceu em outras oportunidades. 



     Saravá que desta vez deu tudo certo, e o Águia já tem três pontinhos na bagagem. Que continue assim. 

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